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A cabeçada no canto esquerdo do goleiro Pegorari deu ao São Paulo a vitória por 2 a 1 sobre o Linense, já aos 47 minutos do jogo disputado neste domingo no estádio Gilbertão. Rodrigo Caio saiu em disparada para comemorar, em êxtase, e perseguido por todo o time. Depois, deu forte abraço no técnico Dorival Júnior. Um sentimento de unidade que tem tomado conta do Tricolor e que virou trunfo para encarar o Palmeiras na 11ª rodada do Campeonato Paulista.
“A gente sabe o quanto Dorival trabalha. Foi uma vitória com muita garra, dedicação e eu fico muito feliz por poder ajudar. Posso dizer que a gente está preparado, porque muitas coisas já aconteceram neste começo de ano. O momento de jogar um clássico é esse. Vamos entrar muito focados. Temos três dias pra trabalhar muito forte. O resultado a gente não controla, mas uma atuação segura a gente pode controlar”, apostou.
Rodrigo chegou a 12 gols pelo São Paulo, sendo 11 de cabeça, e encerrou jejum que durava 13 meses, desde que marcou em empate por 2 a 2 com o Mirassol no Paulistão do ano passado. O zagueiro fez questão de citar a importância de Nenê, que entrou no segundo tempo ao lado de Diego Souza e responsável pela assistência em seu gol.
O camisa 3, jogador com mais tempo de casa, faz de tudo para manter o bom ambiente – para ele, o melhor desde que subiu ao profissional em 2011. “Muitas coisas foram ditas fora daqui, mas nada entra em nosso grupo, que é muito forte e unido. Mesmo os jogadores que chegaram tiveram pouco tempo de treinar junto. Diego e Nenê nos ajudaram muito, entraram bem. É assim que a gente vai montar um grupo forte, com todos os jogadores à disposição”, exaltou.
O clássico com o Palmeiras colocará à prova o quando essa união dos são-paulinos pode ser refletida em campo. A partida está marcada para as 20h30 de quinta-feira no Allianz Parque, onde o Tricolor não ganhou desde a reinauguração do estádio no fim de 2014.