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José Eduardo Martins
MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Luxemburgo era um dos mais cotados pelos torcedores do SP, mas não agrada Raí
Antes mesmo de Dorival Júnior ser demitido do São Paulo na última sexta-feira (9), torcedores e parte dos conselheiros do clube pediam a contratação de um técnico “medalhão”. Vanderlei Luxemburgo, Luiz Felipe Scolari e Cuca foram os nomes mais repetidos por quem queria mudança no comando tricolor. No caminho contrário dos pedidos, Raí, acompanhado por Ricardo Rocha e Lugano, descartou os veteranos por entender que eles não se adequam ao projeto que o trio desenha para o clube e elegeu Diego Aguirre como favorito.
Na visão dos integrantes do departamento de futebol tricolor, o São Paulo vive um momento instável emocionalmente e a chegada de um técnico com uma personalidade muito forte poderia deixar a situação ainda mais conturbada no Morumbi. Para os dirigentes, era necessária uma pessoa mais equilibrada e comedida em suas ações para comandar o time. Também, segundo os tricolores, não é hora de um treinador que vá chamar mais a atenção do que o elenco.
Outro ponto destes três treinadores fora das características do projeto de construção de identidade do São Paulo criado por Raí é a montagem da comissão técnica. Os três, no caso, gostam de trabalhar com seus profissionais de confiança. O Tricolor espera refazer o esquema anterior à passagem de Rogério Ceni, no ano passado. A ideia é de que o clube tenha uma comissão permanente, com o auxiliar André Jardine sendo preparado para um dia assumir o comando.
Por fim, no caso de Luxemburgo há também uma incompatibilidade com o perfil de Raí. De acordo com pessoas próximas ao dirigente, é bastante improvável ver um dia os dois trabalharem no mesmo clube. O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, também não é um grande fã do estilo do treinador.
Aguirre negocia detalhes do contrato
O São Paulo espera definir até segunda-feira a contratação de Diego Aguirre como treinador do São Paulo. O clube já conversou com o uruguaio, que se mostrou disposto a aceitar o convite. Aguirre já trabalhou com Raí e Ricardo Rocha e tem boa relação com o compatriota Lugano.
No entanto, as duas partes discutem agora os termos do contrato. Outra questão que o Tricolor já se programa para resolver é a liberação do visto de trabalho do estrangeiro. A intenção do clube é de que ele já esteja apto para comandar o time no próximo fim de semana, contra o São Caetano, pelas quartas de final do Campeonato Paulista.
Além do uruguaio, o Tricolor cogitou os nomes de Jorginho, Leonardo – ex-jogadores do clube – e de Abel Braga, que tem boa avaliação por parte dos conselheiros e dirigentes do clube.
Parece uma empresa familiar rumo à falência…..
Aguirre, só porque é amigo e compatriota do nosso utilíssimo Diretor Institucional de “Bamo-Bamo” e Porra Nenhuma. Incrível como os tais “ídolos” só servem para empacar a vida do clube.
Tem que ser amiguinho do trio diretores.
Fora Leco, Raí Toledo, Ricardo Rocha e Lugano
Ou seja, o técnico ideal tem que ser um “banana” e fazer tudo que a Diretoria mandar!
Infelizmente a administração do Tricolor hoje chega a ser mediocre partindo para a derrocada total do clube que já foi grandioso, essa decisão do Diretor Velhugano em admitir como técnico um conterrâneo que está desempregado no seu Pais por falta de capacidade é lastimável, na minha opinião deveria ter mantido o Dorival Jr que tem muito mais capacidade.