Rival, Pintado admite gosto ‘especial’ em jogo decisivo diante do São Paulo

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  • Marcello Zambrana/AGIF

    Treinador já passou pelo São Paulo (foto); agora, do outro lado, quer vaga nas semisTreinador já passou pelo São Paulo (foto); agora, do outro lado, quer vaga nas semis

O São Caetano recebeu o São Paulo no sábado, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, e venceu por 1 a 0. E para o técnico Pintado, do time do ABC Paulista, uma eventual classificação para as semifinais terá um sabor especial.

“Para mim, é especial enfrentar um clube que eu conheço bem, que eu vivi”, disse Pintado nesta segunda-feira, em entrevista ao canal de TV por assinatura FOX Sports. “Mas, para mim, o mais importante é levar o São Caetano o mais longe.”

Entre diversas passagens como jogador, Pintado defendeu o São Paulo entre 1984 e 1993. Como treinador, passou pelo clube entre 2016 e 2017.

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Frente a sua ex-equipe, apesar da vantagem na ida, Pintado pede respeito. Por isso, respondeu com firmeza ao zagueiro Anderson Salles, do Grêmio Novorizontino – no fim de semana, foi divulgada nas redes sociais uma gravação do atleta, que disse: “A gente deu o azar de pegar o Palmeiras no mata-mata… Se nós pegássemos um São Paulo da vida, meu filho… Seria de igual para igual com aquelas carniças”.

“Você vê nesse áudio que acham que é simples jogar de igual com o São Paulo, e eu sei que isso não é verdade. Sei da qualidade que o São Paulo tem, com jogadores de nível de seleção. Na empolgação, o jogador fala muita coisa”, disse o técnico do São Caetano. “Parece simples fora de campo, mas não é bem assim. É uma falta de respeito. Sou do tempo que jogador aparecia porque jogava muito, não porque falava em rede social”, completou.

O São Caetano volta a enfrentar o São Paulo nesta terça-feira, às 21h, em jogo de volta das quartas de final. E Pintado despistou a respeito de uma aposta na retranca frente ao rival.

“É complicado jogar contra o São Paulo no Morumbi e ficar atrás, é um risco grande. Não é essa maneira que temos jogado”, disse. “O São Paulo tem a responsabilidade de buscar o resultado. O São Caetano não vai apenas esperando. Essa transição rápida é uma característica de nossa equipe.”