Paulo Ricardo de Oliveira, que trocou o cargo de CEO da Penalty para assumir a função no São Paulo, tem sua permanência complicada no clube. Ele foi contratado há pouco mais de um mês, quando Carlos Miguel Aidar já sofria um processo de isolamento que se acentuou desde então, até culminar em sua renúncia. A proximidade com o ex-presidente (ambos na foto) torna difícil sua presença na nova diretoria, principalmente se Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vencer a eleição que deve ser realizada no próximo dia 27.

No início de seu trabalho, Oliveira, por consequência, também acabou se isolando de diretores que deverão ter funções importantes na futura gestão. Abílio Diniz, empresário e amigo pessoal de Leco, também não aprova sua permanência. Questionado sobre o assunto, o presidente interino e candidato a cumprir o mandato até abril de 2017 afirmou que não vai se pronunciar sobre a permanência de funcionários antes do pleito.

Alexandre Bourgeois, CEO indicado por Abílio e demitido por Aidar, divide opiniões. Sua volta, hoje, não é provável, apenas possível. Leco confirmou, em entrevista coletiva, que pretende ter essa função em sua estrutura administrativa para profissionalizar a gestão.