Diniz reconhece falta de ritmo e projeta melhora no Atlético-PR em decisões

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Napoleão de Almeida

  • Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo

    Atlético bateu São Paulo por 2 a 1: quinta atuação da equipe principal no ano até aquiAtlético bateu São Paulo por 2 a 1: quinta atuação da equipe principal no ano até aqui

A vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo no jogo de ida pela Copa do Brasil, na Arena da Baixada, não evitou que o técnico Fernando Diniz respondesse as críticas quanto à atuação do Atlético Paranaense no jogo. Para Diniz, o time não apresentou o melhor que podia por falta de ritmo de jogo, uma opção do próprio clube.

“O São Paulo deve ter feito a 15ª, 16ª, partida no ano. A nossa foi só a quinta. A tendência é que exista uma melhora com a sequência de jogos”, afirmou Diniz, para também dizer: “A sequência de jogos que a gente vai passar a ter vai ser o maior treinamento daqui para frente. Pro mata-mata de maneira geral é que a gente vai estar mais treinado, que só fizemos partidas com caráter decisivo. Mas eu acredito que a equipe está evoluindo nesse sentido e eu acredito que conforme a gente for jogando, a equipe vai evoluir mais ainda.”

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O Atlético inscreveu um elenco completamente diferente para o Campeonato Paranaense. Ao todo, 46 jogadores integram o profissional do clube, divididos entre “aspirantes” e “principal”, sendo que o time B é comandado por outro técnico, Tiago Nunes, e está na decisão do Estadual – perdeu o primeiro jogo por 1 a 0 para o Coritiba e volta a campo no domingo, enquanto a equipe que atuou contra o São Paulo só volta a campo contra o Newell’s Old Boys, da Argentina, pela Copa Sul-Americana. O Estadual tem um limite de inscrições de 30 jogadores e o clube optou por não colocar o que considera como elenco principal na disputa.

Agora, o Atlético terá uma série de jogos decisivos. Depois da final com o time B, contra o Coritiba, o time principal volta a campo contra Newells, Chapecoense, São Paulo, Grêmio e Bahia, entre Sul-Americana, Brasileiro e Copa do Brasil, com intervalo de no máximo uma semana entre um jogo e outro – isso se o time não avançar na Copa do Brasil.

“O principal treinamento que existe no futebol é o próprio jogo. A gente não consegue simular de maneira enfática 100% das coisas que acontecem no treinamento. Tem a pressão da torcida, a presença da imprensa, a ansiedade do jogador, a expectativa em relação a ganhar ou perder, se você errar pode comprometer o time… essas coisas só acontecem no jogo e acaba sendo um treinamento para ir avaliando e corrigindo o emocional dos jogadores”, disse Diniz.