Provável titular do Tricolor na partida da Argentina, o meia lamentou a ausência de Diego Souza na viagem para Rosário, mas respeitou a posição da comissão técnica
Contratado pelo São Paulo no início desta temporada, o meia Nenê assumiu a titularidade absoluta da equipe com o técnico Diego Aguirre. Na véspera do jogo contra o Rosario Central, pela estreia da equipe na Copa Sul-Americana, o camisa 7 do Tricolor revelou que se sente mais livre em campo após a chegada do treinador uruguaio e que sofria um pouco para marcar os laterais na época de Dorival Júnior, demitido há pouco mais de um mês.
– Com o Dorival eu estava jogando numa posição mais fixa pela ponta e tinha que voltar muito com os laterais. No Paulistão, nas equipes do interior, eles são uma fumaça do caramba (risos). Eu tinha que voltar muito. Não é que eu não conseguisse voltar, mas para atacar eu não tinha a mesma força. Com o Diego (Aguirre) estou no meio, atrás do atacante ou como segundo atacante, só tenho que fechar mais o meio, facilita bastante. E na frente, que é o que sei fazer, tenho força e energia necessárias para fazer as jogadas de ataque – afirmou o são-paulino em entrevista ao Sportv, nesta quarta (11).
Com pouco tempo no clube, Nenê colocou o peruano Cueva no banco de reservas e está conquistando a confiança dos torcedores. Muito próximo de Diego Souza fora das quatro linhas, o jogador falou sobre o corte do camisa 9 da viagem e, embora respeite a decisão da comissão técnica, lamentou a ausência do amigo na Argentina.
– Futebol é momento, tudo passa muito rápido. Amanhã ou depois ele pode estar nos ajudando de novo. Ele está trabalhando muito bem, não baixou a cabeça. A gente sabe que o treinador tem que tomar decisões, ele está entendendo, estamos realmente juntos e espero que ele possa nos ajudar o mais rápido possível – disse.
Apesar do momento de Diego Souza no São Paulo não ser dos melhores, Nenê não abriu mão das brincadeiras nos bastidores. Do hotel onde está concentrado com o restante da equipe enviou uma foto do lateral Reinaldo, um dos atletas mais irreverentes do elenco tricolor, ao amigo que ficou trabalhando no CT da Barra Funda.
– Ele falou que estava tudo bem, também não toquei muito no assunto. Demos uma zoada no Reinaldo, que tirou uma foto na concentração. Mandamos [a foto] para ele, para zoar o ‘Kingnaldo’. Falamos que estávamos sentindo falta da presença dele.
FONTE: LANCE
Só três caras justificam a escalação : Nenê, Arboleda e Valdivia.