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Guilherme Palenzuela
Robson Ventura/Folhapress
Depois de quatro jogos desfalcado, o São Paulo poderá contar com o meia Michel Bastos na partida desta quarta-feira (21), contra o Santos, pela semifinal da Copa do Brasil. Nesta terça-feira, o jogador falou com a imprensa e avaliou que, apesar da boa fase do rival, não há um favorito para o confronto, que começa no Morumbi agora e terá seu segundo jogo no próximo dia 28, na Vila Belmiro.
“Eu acho que nesses dois jogos, sinceramente, independente da boa situação do Santos, de a gente não vir de bons resultados no Brasileiro, é uma outra competição e para mim não tem favorito. É 50-50, duas boas equipes, espero que no final seja o São Paulo passe”, falou Michel Bastos.
O meia avalia que neste momento o elenco precisa manter o foco no jogo e não pode se prejudicar pela turbulência de gestão do clube, que viu Carlos Miguel AIdar renunciar à presidência no último dia 13.
“Pressão, tem. A gente vai ser muito cobrado se não for pra final. Pela qualidade que a gente tem, a gente tem que buscar ao máximo para ir à final. A gente tenta sair um pouco do que vão falar, do que está aconteendo. É a hora de focar no jogo, não de falar que saiu ciclano, quem vai vir… não. É a hora de focar no Santos. Se tiver que ligar a televisão hoje para ver por que o presidente saiu… não. Agora é o Santos”, disse.
“Tomou uma porporção muito grande, não tem como não ficar sabendo, não tem como não estar a par do que está acontecendo. A gente tenta deixar de lado o que vem acontecendo com a saida do presidente, a gente sabe que tomou uma proporção enorme, mas nosso trabalho é dentro de campo, tem que deixar isso de lado. Vamos tentar focar nesse jogo, é uma final. Agora as coisas já voltaram ao normal, a gente tem um novo presidente e um novo treinador, a gente tem que focar dentro de campo que é o mais importante”, completou.
Sobre as diferenças nos métodos de trabalho entre Juan Carlos Osorio e Doriva, Michel Bastos indicou que prefere trabalhar com o atual treinador, que já avisou que não gosta de fazer rodízio no elenco e também não pretende apostar em improvisações, como fazia seu antecessor.
“Vai me agradar se me colocar para jogar (risos). Cada treinador tem sua filosofia, seu modo de trabalho. Eu sempre falei que gosto de jogar de meia, nunca escondi. Mas sempre respeitei o ponto de vista do treinador, que antes era o Osorio e gostava de me usar em várias funções. Mas sempre coloquei ele a par de que, quando tivesse oportunidade, me colocasse na minha posição. Agora com o Doriva, nos dias que treinei foi na minha posição. Eu prefiro ter uma regularidade na minha posição. Prefiro me manter na posição. Mas sempre vou respeitar”, falou.
