Artilheiro do ano, Nenê ganha espaço com Aguirre e vê São Paulo com identidade

Ele e Éder Militão jogaram todas as dez partidas com o técnico. Veja a comparação de partidas como titular e reserva entre as duas comissões.

• Com Dorival Júnior: nove jogos, sendo cinco como titular e quatro na reserva.
• Com Diego Aguirre: dez partidas, sendo oito como titular e duas nas reserva.

No total, Nenê soma 20 apresentações (atuou uma vez sob o comando de André Jardine), duas assistências e quatro gols pelo São Paulo no ano, o que o torna artilheiro do elenco. Qual, então, o motivo desse crescimento?

– Acredito que um pouco de tudo. Eu trabalho muito para ajudar os meus companheiros. O professor está me dando muita confiança e estou rendendo dentro de campo. O momento era muito difícil quando ele chegou. Ele precisava de experiência, relação com os companheiros e de ajudar no momento de pressão. Consegui contribuir bem e estou rendendo o que ele espera dentro de campo – disse Nenê.

São-paulino desde a infância e natural de Jundiaí, no interior do estado de São Paulo, Nenê se adaptou rapidamente ao Tricolor depois de sair do Vasco.

– A recepção que tive foi muito bacana. O grupo é muito bom. O carinho e o respeito que eu tenho da diretoria, dos jogadores. Por eu ter jogado com o Lugano. Já conhecia o Raí. E também estar em casa: minha cidade é Jundiaí. Era algo que eu queria: estar mais perto dos meus filhos. É como se eu já estivesse em casa logo no começo. Foi muito rápido. Também sou bem tranquilo. Não preciso de muita coisa e toda a estrutura que eu preciso para trabalhar eu tenho.

O meia enumera as qualidades vistas no trabalho de Aguirre nesses primeiros dez jogos.

– A liderança dele. A forma como ele gosta do comportamento dentro de campo. Nossa força e a confiança em nós. A identidade que o time está tendo e não tinha. Não deixar o adversário jogar.

Com Nenê, o São Paulo tentará retomar o caminho das vitórias neste sábado, às 19h, contra o Atlético-MG, no Morumbi, depois de dois jogos fora.

O Tricolor empatou as últimas três partidas (Fluminense e Ceará, pelo Brasileirão, e Atlético-PR, na eliminação pela quarta fase da Copa do Brasil).

– É a nossa casa. Nós temos que ganhar todos os jogos em casa. Nossa torcida está nos apoiando quando precisamos. Acho que são vários fatores: torcida, técnico e jogadores mostrando sua capacidade. Do primeiro ao último minuto vamos buscar a vitória.

Os ingressos mais baratos custarão R$10 para os jogos o Galo (pelo Brasileirão) e Rosario Central (quarta-feira, pela volta da primeira fase da Copa Sul-Americana), no Morumbi.