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- Maurício Rummens/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Após começo irregular com a camisa no São Paulo, Nenê tem se firmado como uma das principais referências do sistema ofensivo do time. O meia entende que a chegada de Diego Aguirre foi importante para sua evolução na equipe.
Com Dorival Junior no comando, Nenê atuava pela ala, tendo que acompanhar as investidas dos adversários pelo lado. Já na era Aguirre, Nenê voltou a atuar como um típico meia, com maior liberdade para se infiltrar na área.
Na vitória contra o Rosario Central, 1 a 0, no Morumbi. O jogador participou da jogada do gol de Diego Souza, que deu a classificação ao São Paulo na Copa Sul-Americana.
“O Aguirre me colocou na minha posição, onde estava acostumado a jogar, e isso com certeza aumentou a produtividade. E a sequência de jogos vai me dando confiança. Sou cara que procuro ajudar de todas as maneiras. No momento em que o time precisava de certa liderança, de um cara de experiência, porque o time é novo, eu pude ajudar. Juntando todos esses fatores, eu pude ajudar nesses aspectos”, comentou Nenê ao “SporTV”.
Aos 36 anos, Nenê afirma que a idade “não tem pesado” em campo. Sobre longevidade no futebol, o meia se espelha em Zé Roberto, que encerrou a carreira aos 43 anos, no Palmeiras.
“Quero ser igual a um Zé Roberto da vida. Vou fazer 37, mas com corpo de 27”.
“Não é se cuidar só na semana do jogo, no ano que vai acontecer. É na carreira toda. Graças a Deus sempre me cuidei, sempre dormi bem, sempre me alimentei bem. Joguei muito tempo na Europa, onde tem menos jogos, mais tranquilo. Só tive uma lesão, que foi no Vasco”, explica Nenê.