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Antes da pausa para a Copa do Mundo, em planejamento elaborado por diretoria e comissão técnica, o São Paulo decidiu reduzir o elenco para o segundo semestre. A ideia era minimizar uma eventual insatisfação dentro do grupo, que poderia ser causada pelos jogadores ociosos e com pouca perspectiva de serem utilizados.
E o clube tem cumprido à risca o seu programa. Há pouco tempo, o Tricolor tinha 35 atletas em seu plantel. Esse número caiu para 29 nos últimos dias, aproximando-se do que é considerado o ideal pelo técnico Diego Aguirre.
Só nesta semana três jogadores foram negociados. Fora dos planos do treinador uruguaio, os laterais Bruno e Júnior Tavares foram emprestados para Bahia e Sampdoria-ITA, respectivamente. Ao passo que Marquinhos Cipriano, que chegou a integrar o time principal neste ano, foi vendido para o Shakhtar Donetsk-UCR.
O jovem atacante Bissoli, utilizado em apenas dois jogos no ano, também já não faz mais parte do elenco. Promovido ao profissional no fim de 2017, o jogador voltou a trabalhar em Cotia, ficando à disposição do técnico Orlando Ribeiro, do time sub-20.
Antes, o clube já havia descartado o retorno de Maicosuel, que não teve o contrato de empréstimo renovado com o Grêmio. Atualmente, o meia-atacante de 32 anos procura uma equipe para atuar no restante da temporada. Há ainda a possibilidade de o peruano Cueva deixar o Tricolor, que aguarda uma boa oferta para negociá-lo após sua participação no Mundial da Rússia.
Algumas saídas, contudo, não estavam dentro dos planos do clube. Casos das transferências de Valdívia e Marcos Guilherme para o futebol árabe. O São Paulo, entretanto, não tinha o controle da situação, já que ambos estavam atuando sob contrato de empréstimo.
Já a venda de Petros para o Al Nassr-SAU, embora não estivesse no planejamento do São Paulo, não foi tratada com lamúrias. Isso porque o clube arrecadou R$ 22,1 milhões e lucrou quase R$ 10 milhões com o investimento feito no meio do ano passado. Além disso, o atleta havia perdido espaço na equipe para Hudson, que ainda tem Liziero e Araruna como reservas.
Mesmo com as inesperadas saídas, a diretoria tricolor agiu rápido para repor as peças perdidas. Assim se deu com as contratações de Joao Rojas e Bruno Peres. O primeiro chega para dar opção pelas pontas, enquanto o segundo é uma precaução para uma eventual saída de Éder Militão, que pode ir para a Europa tanto no meio deste ano quanto no início de 2019.
“Eu acho que o grupo está forte, a diretoria montou um grupo forte. Sabíamos das necessidades e procuraram contratar jogadores, que chegam para nos fortalecer mais ainda. A gente espera seguir com o trabalho que vem sendo feito, com muita entrega, muita vontade. Estamos no caminho certo”, analisou o zagueiro Anderson Martins.
Eu me contentaria com mais umas duas ou três contratações:
mbape, de bruyne e courtois…