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Revelado nas categorias de base do São Paulo, Kaká despontou para o futebol cedo e foi convocado por Luiz Felipe Scolari para defender a Seleção Brasileira na Copa de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, onde foi campeão como coadjuvante. Com a propriedade de quem disputou três Mundiais na carreira, o ex-jogador tratou com benevolência a campanha do time canarinho na Rússia.
“Gosto de potencializar as coisas boas. Não deixando de lado as coisas negativas, que acho que tem que ser faladas. O Tite fez um excelente trabalho, aumentou as chances do Brasil. A Seleção cresce durante a Copa. O primeiro jogo não foi muito fácil, o segundo foi difícil, mas ganhou. Nas quartas, contra a Bélgica, uma excelente seleção, vimos um jogão”, avaliou Kaká, que prosseguiu.
“Nível técnico altíssimo, nível físico muito bom. Aula tática dos dois treinadores. O belga decidiu minutos antes, fez uma mudança, arriscou. O Tite entendeu isso e fez mudanças. A Bélgica teve seus momentos, o Brasil também. Se a bola do Thiago não bate na trave e entra, era outro jogo. Provavelmente, seria um outro resultado. Cada um chama do que quiser. É isso que torna o esporte tão apaixonante”, acrescentou.
Ainda falando sobre a Copa, Kaká falou sobre a possibilidade de o francês Kylian Mbappé, de 19 anos, conquistar o prêmio de melhor jogador do mundo pela Fifa, a ser conhecido no fim de 2018. O jovem atacante tentará ajudar a França a conquistar o seu bicampeonato Mundial na final contra a Croácia, no próximo domingo, em Moscou.
“Acredito que dependendo do resultado final da Copa e do desempenho do Mbappé na final, ele pode pintar como uma surpresa. Principalmente pelo que ele fez na Copa do Mundo. O ano dele é um ano normal, regular, mas aquilo que ele fez na Copa, e ela tem um peso muito grande, acho que pode pintar como uma surpresa”, analisou.
Aos 36 anos e já aposentado do futebol, Kaká atuou como mestre de cerimônias no lançamento dos novos uniformes de jogo da equipe nesta quinta-feira, no Morumbi. Na entrevista aos jornalistas, o ex-atacante do Tricolor também comentou o impacto que a contratação de Cristiano Ronaldo pela Juventus pode causar no futebol italiano.
“A Juventus já vem fazendo um grandíssimo trabalho. Aquilo que ela vem fazendo é excelente para o Campeonato Italiano, porque traz um grande nome do futebol mundial, atrai os olhos para lá e espero que isso incentive os outros clubes para ter essa reformulação de toda a estrutura”, disse Kaká, que teve duas passagens pelo Milan – de 2003 a 2009 e entre 2013 e 2014.