São Paulo arrecada R$ 100 mi com vendas e supera meta para 2018

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GazetaEsportiva.net

José Victor Ligero

A transferência de Christian Cueva para o Krasnodar-RUS, consumada na última quinta-feira, reforçou a fama de bom vendedor do São Paulo. Presidido por Carlos Augusto de Barros e Silva, o clube chegou a R$ 100,5 milhões arrecadados com vendas de jogadores em 2018, superando em R$ 10,5 milhões a meta estipulada para o ano.

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O meia peruano, vendido por R$ 36 milhões, foi o atleta que mais abasteceu os cofres tricolores na temporada. O São Paulo, aliás, lucrou R$ 27,2 milhões com a negociação, uma vez que havia investido R$ 8,8 milhões em Cueva no meio de 2016, quando o contratou junto ao Toluca-MEX.

Antes de Cueva, quinto atleta a gerar receita para o clube no ano, Buffarini, Lucas Pratto, Petros e Marquinhos Cipriano haviam sido negociados.

O clube paulista recebeu R$ 32,9 milhões com a venda do centroavante ao River Plate, e mais R$ 5 milhões com a ida do lateral direito ao Boca Juniors. Já o volante rendeu R$ 22,1 milhões com a sua transferência para o saudita Al Nassr.

A menor arrecadação do São Paulo se deu com um atleta revelado em suas categorias de base. Fora dos planos da comissão técnica, o jovem atacante Marquinhos Cipriano foi liberado para atuar no Shakhtar Donetsk-UCR mediante uma compensação financeira no valor de R$ 4,5 milhões.

Com dinheiro em caixa, o clube do Morumbi deve ir ao mercado para se reforçar e atender as demandas do técnico Diego Aguirre. No momento, após contratar o meia-atacante Joao Rojas e o lateral direito Bruno Peres, o Tricolor está atrás de um volante para suprir a saída de Petros.

Ainda há a possiblidade, contudo, de Rodrigo Caio ser vendido neste ano. O zagueiro, que tem contrato válido até 2021, já avisou que “está chegando a hora de sair” do clube, que teria de ir em busca de uma peça de reposição, caso o negócio venha a acontecer.