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Por meio de comunicado oficial, o São Paulo confirmou na manhã desta quarta-feira a venda de Éder Militão ao Porto. Com a negociação, consumada na última terça, o Tricolor receberá 4 milhões de euros (R$ 17,3 milhões) e ainda ficará com 10% de uma futura transferência do jogador de 20 anos.
Ao todo, o clube português pagará 7 milhões de euros (R$ 30,3 milhões) pelo atleta, sendo que 3 milhões de euros (R$ 12,9 milhões) serão destinados aos empresários do jogador e ao próprio Militão.
O contrato de Militão com o São Paulo é válido até 11 de janeiro de 2019. Portanto, ele já estava livre para assinar com outra equipe e sair de graça após esse período. No entanto, como o Porto tinha pressa na contratação, acabou compensando o Tricolor financeiramente para ter o atleta já a partir deste ano.
A renovação do contrato de Militão era uma prioridade da diretoria tricolor desde o ano passado. Mas nem mesmo as várias propostas feitas ao estafe do camisa 13 foram suficientes para demover o jogador da ideia de atuar no futebol europeu a partir deste segundo semestre.
Ao menos, em acordo com o Porto, o clube do Morumbi conseguiu a manutenção de Militão pelos próximos quatro jogos. Dessa forma, ele está confirmado para o duelo com o Grêmio, nesta quinta-feira, em Porto Alegre. Contudo, como o jogador está pendurado com dois cartões amarelos, o número de partidas pode diminuir.
Pelo time profissional do São Paulo, até o momento, Militão disputou 65 jogos, com 28 vitórias, 17 empates e 20 derrotas. Ele marcou seis gols pela equipe e ainda distribuiu duas assistências.
Abaixo, veja a nota oficial do São Paulo sobre a venda:
O São Paulo chegou a um acordo com o Porto, de Portugal, para a transferência do defensor Éder Militão. Nesta quarta-feira (25), depois de semanas de negociação, a diretoria aceitou uma última proposta pela transferência do atleta, que foi referendada unanimemente em reunião extraordinária do Conselho de Administração. Nas bases apresentadas, o São Paulo receberá 4 milhões de euros pelo negócio, além de assegurar o direito de 10% da receita de uma futura venda.
Nos últimos meses, o São Paulo dedicou todo o esforço possível, em diversas tentativas e propostas, em renovar o contrato de Militão, que se encerra em 11 de janeiro de 2019. Entretanto, o atleta definiu por seguir a carreira no futebol europeu e manifestou expresso desejo em não renovar seu contrato. Dessa forma, o São Paulo abriu negociação para que fosse indenizado, pela quebra contratual antecipada, e chegou a um acordo financeiro com o Porto.
Caso a negociação prospere e se confirme, Militão só deixará o São Paulo após o dia 5 de agosto, prazo exigido pela diretoria tricolor e que faz com que o jogador esteja disponível para atuar nas próximas quatro partidas, contra Grêmio (26/7), Cruzeiro (29/7), Colón (2/8) e Vasco (5/8).