Fonte: Blog do Menon – UOL
Vamos aos fatos.
O São Paulo é líder isolado do Brasileirão.
Algo grandioso, quando se lembra que a última vez que ocorreu foi há três anos.
Algo assustador, quando se lembra que o time tem 35 pontos e, no ano passado, terminou o turno com 18 pontos.
Algo muito justo, quando se lembra que nos últimos cinco jogos, o time ganhou 12 pontos. 80%. 18 pontos nos últimos sete jogos. 86%.
Algo indiscutível, quando se lembra que o time livrou cinco pontos de vantagem sobre o Flamengo nos últimos cinco jogos.
O São Paulo tem qualidades. É um time muito solidário, dentro e fora de campo. É um grupo unido, pronto para lutar.
Mas não é apenas o anímico. O time tem um contra-ataque mortal. Everton e Rojas estão atuando muito bem.
Enfim, há muito o que comemorar. Muito.
Então, o que tem de melhorar?
Repertório.
Não pode jogar sempre do mesmo jeito. Não pode ser apenas um time de resposta.
A dificuldade em matar o jogo é enorme.
E, mesmo se o esquema for mantido sempre, é preciso ter um tipo de jogador que não existe no elenco.
O jogador desequilibrante. Não digo no jogo, isso o Everton faz. Precisa ter o homem do drible. Do um contra um. O cara que ganha espaço.
Bem, contra o Vasco, a vitória veio no velho estilo: menos posse de bola (47% x 53%), mais faltas (27 x 9), menos passes (242 x 391), mais cruzamentos (11 x 1).
São números que deslustrou uma vitória, uma liderança? Absolutamente não. Cada um tem seu estilo.
Mas é preciso aumentar o repertório. Buscar o drible. Anthony e Helinho estão na pauta de Aguirre.
E o que a torcida deve dizer para o blogueiro?
Simples.
Segue o líder.
Os números são do footstats
Nós sampaulinos torcemos para a bola não ir no nosso gol, porque não temos GOLEIRO que ofereça confiança e só nossa DIRETORIA INCOMPETENTE que não vê isso.