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Em 2009, Jason ganhou mais fama no Morumbi. ”O campeão voltou” foi hit nas paradas de sucesso das arquibancadas. O São Paulo que parecia sem chances no BR-09 foi subindo pelas tabelas. O que parecia piada virou coisa muito séria e quase deu no tetra, com arrancada fulminante como no tri do 6-3-3 de 2008. Deu na rodada final o hexa do Flamengo em outra tocante campanha. E desde então só deu Sul-Americana para o Tricolor, em 2012.
Virou piada de pelada ”o campeão voltou”. Virou música meio que proibida por zicar campanhas como a do líder do BR-18. O que não tomou conhecimento do Sport no Recife. Fez 1 a 0 em lance do ponta que o ex-líder perdeu para o atual, dando ao ídolo do Sport um gol que o atacante do São Paulo não teria feito se tivesse se acertado com o Vasco – e talvez todas as partes tivessem errado. Everton já se imaginava o acerto do negócio. Diego Souza, não.
Mas o São Paulo é esse visitante indesejável que mantendo o pique ampliou com Nenê, aos 7 do segundo tempo. Em outro lance bem trabalhado com outros quatro colegas dentro da área rival. O time pesado e de veteranos redivivos que encaixou nem eles mesmos sabem explicar como. Mas se você falar que é um time do São Paulo, até os rivais vão concordar. Murmurando sem querer ao final a melodia que deu zica pro São Paulo desde 2009. Mas que começa a dar gosto e gols ao time aguerrido de Aguirre. Organizado. Que leva o gol de falta de Marlone e ainda vai achar o terceiro. Na bola espetada para Trellez ganhar na corrida, perder a primeira chance na frente do inoxidável Magrão, quase perder o rebote, e ainda assim marcar o gol da justa vitória do provável campeão do turno. O improvável time que não se esperava tanto. O provável São Paulo que a gente sempre tem de esperar isso.
