GloboEsporte.com
Marcelo Prado
Presidente havia dito que dirigente teria direito a receber uma porcentagem do lucro das vendas de jogadores do profissional e da base. Diretor executivo contesta.
O diretor executivo do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, negou nesta terça-feira que tenha direito a comissão sobre o lucro da venda de jogadores, conforme foi dito pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva na semana passada. O assunto vinha gerando críticas da torcida.
– Não há e não haverá nenhuma implicação direta sobre transferência de atleta. O que há é uma remuneração variável, que ainda está sendo discutida e que atenda ao interesse do clube – afirmou o dirigente.
Na sequência, Gustavo foi questionado se então o presidente havia dado uma informação errada ou se algo havia mudado por causa da repercussão negativa. Ele voltou a negar a comissão por vendas e afirmou que a variável deve ser estipulada de acordo com resultados esportivos conquistados (entenda-se títulos e vaga na Libertadores, por exemplo).
– Não é voltar atrás, longe disso. Alguns conceitos foram debatidos, e isso está em andamento. Pra mim o que é importante nessa remuneração variável é ter o resultado esportivo, isso é o que mais me estimula. Isso já acontece com alguns atletas, que têm cláusulas que impactem em suas remunerações como resultado esportivo. É um conceito de boa gestão. A gente discute tanto o profissionalismo no futebol e isso é um elemento para esse desejo – disse o diretor.
Além da polêmica envolvendo seu contrato, Gustavo também falou da necessidade de reforçar o elenco para 2016.
– Nossa análise preliminar é de que temos de encorpar o nosso elenco. Existem algumas posições que merecem ser preenchidas. A todo ano, entradas e saídas são normais na formação de um elenco, mas trabalho mais com o movimento de entradas – ressaltou.
