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Diego Aguirre passa por seu momento mais delicado no São Paulo. O treinador, embora ciente da situação, não tem conseguido fazer o time reagir no segundo turno do Campeonato Brasileiro, liderado em boa parte pelo Tricolor.
A vertiginosa queda de rendimento da equipe na segunda metade da competição colocou a manutenção do trabalho em xeque. Seja como for, a permanência ou não do uruguaio em 2019 depende dos últimos cinco jogos do ano. Ao menos foi o que deu a entender Raí, executivo de futebol do clube.
“A gente não vai avaliar o Aguirre por um jogo ou alguns jogos apenas. Vai ser por toda a temporada. Vamos fazer isso com calma e não vamos falar de treinador por causa de um jogo ou alguns jogos que foi mal. É uma coisa que a gente consegue ir conversando com a comissão técnica e não vai avaliar por um período apenas”, avisou o diretor, após o empate do São Paulo por 1 a 1 com o Corinthians, no último sábado, em Itaquera.
Assim como Aguirre, Raí admitiu a má atuação da equipe. O dirigente, entretanto, cobrou uma evolução imediata. Afinal, o São Paulo tem a vaga direta na Copa Libertadores ameaçada pelo Grêmio, que pode assumir o quarto lugar do Brasileirão caso vença o Vasco neste domingo, em Porto Alegre.
“A gente tem que admitir que o time foi muito mal. Temos que ver o que fazer rapidamente para melhorar. Temos cinco jogos importantíssimos para terminar bem o campeonato. Tudo depende do São Paulo”, projetou.
“Tem que rever. Se jogar como hoje [sábado], vai ser difícil ficar entre os quatro. Então temos que reverter essa situação o mais rápido possível, principalmente na atitude e na reação”, concluiu Raí.
Atualmente, o Tricolor defende uma série invicta de quatro jogos. Neste período, porém, o time saiu vitorioso uma única vez. No Majestoso, mesmo beneficiado por um gol mal anulado e a expulsão do meia Araos, o São Paulo atacou pouco o rival e não conseguiu quebrar o tabu na Arena.