Estadão
A má fase do time e o desgaste provocado principalmente pela demissão de Diego Aguirre trarão reflexos imediatos à gestão do São Paulo. Tido durante o período em que a equipe liderou o Campeonato Brasileiro como um dos motivos pelo sucesso, o trio formado por Raí, Ricardo Rocha e Lugano dificilmente seguirá trabalhando lado a lado em 2019.
O Estado apurou que há movimentos simultâneos contribuindo para o fim da costura. Primeiro, Raí, o homem forte do futebol do clube, passou a centralizar mais suas decisões. Lugano, por exemplo, apesar de ter na prática um cargo institucional descolado do futebol, foi o responsável por indicar a contratação de Aguirre e é figura presente no CT da Barra Funda e no Morumbi, durante os jogos. Tem, inclusive, o hábito de frequentar o vestiário. Mas só soube da queda de Aguirre depois. Estava na Argentina, vendo a final da Libertadores entre Boca Juniors e River Plate.
Raí declarou que tentou entrar em contato com o uruguaio, mas não conseguiu. E foi firme quando questionado sobre o papel de Lugano no episódio: “Eu tentei conversar com ele durante o dia. Era uma decisão que tinha de ser tomado no dia, deixei recado, mas o cargo do Lugano aqui é superintende de relações institucionais, é um cara que escuta e dá suas opiniões, mas não é o papel dele”.
É bom frisar que, hierarquicamente, Raí de fato não deve satisfações a Lugano. Este, apesar de não ter concordado com a saída de Aguirre, não deve neste primeiro momento pedir o boné. Uma pessoa que frequenta diariamente o CT da Barra Funda disse que “seria uma surpresa” se o uruguaio fosse embora.
Já Ricardo Rocha tem grande chance de não ficar no ano que vem. A reportagem apurou que o ex-zagueiro tem planos pessoais de ser ele a figura central no departamento de futebol de algum clube. Ele já se sentiria preparado a assumir a linha de frente, em vez de ser o segundo na hierarquia do futebol do São Paulo. O que pode fazê-lo mudar de ideia é seu bom relacionamento com Raí.
Rocha é tido como peça importante no dia a dia com o elenco e no gerenciamento de crises no vestiário. Foi ele também quem atuou diretamente para a vinda do meia-atacante Everton, que estava no Flamengo. De qualquer forma, mesmo que decida sair, ele seguirá no posto nas cinco rodadas finais do Brasileiro.
Por mim já desmanchava desde já.
Agora que esse Leco é um escroto, usou os três incompetentes para escapar das críticas