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Diego Salgado
André Jardine estreou no comando técnico do São Paulo com um empate por 1 a 1 com o Grêmio no Morumbi, mas tem motivos para celebrar. O ex-auxiliar de Diego Aguirre recebeu elogios de jogadores após a partida. Lúcido, o treinador de 39 anos admitiu que aguarda chance na temporada 2019, mas ressaltou que o objetivo é se concentrar nos últimos quatro jogos do Brasileirão.
Os elogios ao trabalho de Jardine na partida aconteceram tão logo o jogo acabou. E com voz forte no elenco. Primeiro, o goleiro Jean afirmou que o treinador teve poucos dias para trabalhar. Depois, Nenê afirmou que o técnico mostrou que pode fazer um grande trabalho. Por fim, o capitão Hudson fez uma espécie de lobby para a continuação do comandante em 2019.
“Ele estuda muito futebol. Se tiver mais tempo, vai implantar coisas boa aqui. Enfrentamos uma equipe de qualidade, mas evoluímos em posicionamento e postura. Queríamos a vitória. Ela não veio, mas a sensação que ficou é que a equipe evoluiu e pode fazer mais”, afirmou o volante.
Na entrevista coletiva concedida no Morumbi, com mais de 25 minutos de duração e marcada por respostas longas, Jardine deu prioridade à situação atual do time e à briga pela vaga direta na fase de grupos da Libertadores – ele frisou, por exemplo, que ficou satisfeito com o desempenho, apesar do empate em casa. O treinador, entretanto, não deixou de falar sobre a própria situação e o futuro.
“Neste momento o que foi prometido para mim é que até o fim do campeonato eu sou o técnico, interino ou não. Nenhum técnico hoje no Brasil consegue ter muita segurança no trabalho. Tenho a palavra da diretoria que é: até o fim do campeonato eu serei o técnico. Me sinto muito preparado, porque estou há 15 anos no futebol e nunca tive nenhum tipo de problema”, explicou Jardine.
“Sou sincero e os jogadores respeitam quem tem competência e obtém resultado. Sempre tive sinergia muito grande com os grupos que trabalhei. Se receber a oportunidade, sei que será fácil essa gestão do grupo, porque é um grupo com caráter acima da média”, completou.
Indagado sobre uma possível saída do clube caso a diretoria opte por outro nome, Jardine manteve a franqueza. Segundo ele, essa possibilidade existe, embora seja mínima.
“Sou agradecido pelo o que o São Paulo tem feito por mim. Não escondo que me sinto preparado, o clube acredita em mim, mas tem uma visão global, diferente da minha. Eu sei que o clube pode me perder porque faz parte, sou profissional. Mas não me imagino um clube conseguindo me tirar daqui, a não ser que seja um grande clube, com grande projeto”, ressaltou o treinador.
Aposta nos garotos
Jardine, que levou o São Paulo a títulos na base, fez apostas diferentes em relação às de Aguirre. Helinho, destaque da partida contra o Flamengo há duas rodadas, começou a partida como titular. Mais três jogadores da base entraram no segundo tempo: o atacante Antony, o meia Shaylon e o volante Liziero.
Nas quatro partidas finais do São Paulo no Brasileirão, essa tendência deve se repetir. Jardine admitiu que os atletas formados em Cotia sentem mais segurança sob o seu comando.
“O jogador sente quando acreditamos nele. Eu estando aqui os jogadores da base sentem energia e confiança, eles acreditam nas minhas ideias e na minha maneira de conduzir. A expectativa que tenho hoje é que eles evoluam no desempenho porque o treinador acredita neles”, disse Jardine.
O São Paulo soma 59 pontos no Brasileirão e ocupa a quinta posição na tabela. Na reta final do campeonato, o time tricolor enfrenta o Cruzeiro no Morumbi, o Vasco em São Januário, o Sport em casa novamente e, por fim, a Chapecoense como visitante.
Jardine, este elenco é composto por traíras e jogadores meia boca.
Tome muito cuidado para não morrer afogado por esse elenco e diretoria medíocres.
Bando de lixos, amarelões, mercenários a começar pelo bequinho de condomínio.