Rodrigo Caio reclama dos que não correm e promete lavar “roupa suja”

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GazetaEsportiva.net

Tomás Rosolino

Rodrigo Caio foi o porta-voz do elenco são-paulino após a goleada por 6 a 1 sofrida em Itaquera (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Rodrigo Caio foi o porta-voz do elenco são-paulino após a goleada por 6 a 1 sofrida em Itaquera (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

O zagueiro Rodrigo Caio tem apenas 22 anos, mas já desponta como um dos líderes do São Paulo mesmo um elenco com nomes consagrados. Escolhido para encarar as perguntas da imprensa após o vexame da equipe em Itaquera, quando os tricolores saíram de campo derrotados por 6 a 1 diante do arquirrival Corinthians, a revelação da base concordou com as palavras do presidente Leco. Um dia antes, ele disse que via “falta de comprometimento” em alguns atletas.

“Claro que percebemos (a falta de comprometimento). Acredito que o jogador tem a sua consciência, quando você coloca a cabeça no travesseiro você sabe o que faz de errado, jogador sabe disso”, analisou o defensor, que continuou a análise ao reconhecer que alguns atletas não aparentam estar preocupados com a atual situação da equipe, algo que acaba respingando nos que estão mais comprometidos.

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“Todos precisam ter o mesmo propósito de vitórias e tem de se comprometer Quando um ou outro não corre, não sente, não sofre, acredito que isso prejudica um pouco. Vamos ter essa conversa, lavar toda essa roupa suja para a gente no sábado conquistar essa vitória importante”, analisou Rodrigo, dando a entender que se considera parte dos jogadores que se importam com a goleada imposta pelo Timão.

“Não estamos jogando tênis, ping-pong, que são esportes individuais e só dependem de você. O futebol depende dos 11 que jogam, dos 22 restantes que vão para o banco . Acredito que eles (os sem comprometimento) têm que melhorar porque o sucesso coletivo é o mais importante no futebol”, avaliou.

Mesmo incomodado com a atitude de alguns de seus companheiros de elenco, o atleta não esmoreceu quando o assunto foi a briga pela vaga na Libertadores e os problemas encarados desde que subiu ao profissional, incluindo outra goleada para os alvinegros, em 2011. Na sua estreia, ele viu o Tricolor tomar 5 a 0, no Pacaembu. De acordo com ele, o posto no G4 “salvaria o ano” e ajudaria a esquecer essas passagens tristes.

“Claro que nós jogadores ficamos muito tristes pelas derrotas, pelos momentos que passamos no futebol, mas precisamos nos superar e eu sou muito forte para isso. E não vai ser uma coisa dessa que vai me deixar para baixo, não”, encerrou o zagueiro são-paulino.

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