Ceni prevê sucesso de André Jardine no São Paulo: ‘Torço muito por ele’

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Do UOL, em São Paulo

Para ex-goleiro, técnico do São Paulo (foto) é 'um grande profissional, atualizado'

Marcello Zambrana/AGIFPara ex-goleiro, técnico do São Paulo (foto) é ‘um grande profissional, atualizado’

Rogério Ceni foi demitido do cargo de técnico do São Paulo em julho de 2017, mas continua muito ligado ao clube no qual atuou como goleiro entre 1990 e 2015. Em entrevista nesta sexta-feira (14) ao canal de TV por assinatura ESPN Brasil, o atual treinador do Fortaleza fez elogios a André Jardine, justamente o atual comandante do time paulista.

“O Jardine (…) é um menino que estava na base quando eu cheguei ao São Paulo. Conhece bem a base, deve aproveitar muitos. O São Paulo é um clube mais estruturado hoje do que quando eu estive. Levou o Léo (Pelé, lateral esquerdo) do Bahia, levou o lateral (direito Igor Vinícius) da Ponte, muito bom jogador”, destacou Rogério.

Companheiro de Jardine no curso de técnicos da CBF, realizado no Rio de Janeiro, Ceni disse que o atual técnico do São Paulo “deve ter sucesso”. “(É) um grande profissional, atualizado, trabalha de maneira moderna. Torço muito por ele”, destacou.

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Com o contrato renovado no Fortaleza, Rogério Ceni vem trabalhando com a diretoria do clube para montar seu time para 2019. E, por enquanto, ganhou um obstáculo a mais: justamente o curso de técnicos da CBF.

“Por enquanto, não temos como prever muita coisa, estamos em processo de montagem. O futebol brasileiro está muito caro, não estamos conseguindo os jogadores que a gente imagina. O curso toma bastante tempo também, então trabalho das 19h à 0h com a direção do clube”, explicou. “Estamos devagarinho buscando nomes que possam elevar o padrão do Fortaleza. Sabemos que, no ano que vem, o buraco é mais embaixo”, completou, em referência à presença do time na Série A do Campeonato Brasileiro.

Demitido do São Paulo, Ceni levou o Fortaleza ao título da Série B de 2018. E assegura: não mudou seus métodos de trabalho entre as duas equipes.

“Qualquer time precisa de resultados. O Fortaleza, ou times menores, e até PalmeirasFlamengo. O trabalho é secundário perto de um resultado. Quando você é campeão, parece que tudo deu certo. Fiz o mesmo trabalho no Fortaleza que fiz no São Paulo. Não sou gênio porque venci no Fortaleza, não sou um estúpido porque perdi no São Paulo”, avaliou.