Ex-símbolo de raça no SP, Leandro diz que G4 não apaga 6×1 e sugere reforço

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UOL

Vanderlei Lima

  • Divulgação/Facebook

    Atacante Leandro em treino do Botafogo-SP

    Atacante Leandro em treino do Botafogo-SP

O atacante Leandro, conhecido pelo apelido de Guerreiro, fez história no São Paulo, clube pelo qual foi bicampeão brasileiro. Atualmente, aos 35 anos e sem clube, acompanha à distância a equipe do qual virou torcedor e está longe de estar satisfeito.

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Em entrevista ao UOL Esporte, o jogador falou sobre o atual momento do São Paulo, fez críticas ao elenco e revelou o temor de que uma vaga na Libertadores 2016 mascare muita coisa que está errada no Morumbi.

Torcedor do São Paulo
“Era torcedor desde pequeno, só que a partir do momento que você começa a jogar futebol, algumas coisas ficam de lado, essas coisas não vão mais para a balança e aí a gente acaba sendo 100% profissional. Hoje, quase aposentado, voltei a torcer, mas sofro muito também, esse 6 a 1 contra o Corinthians por exemplo, não assisti ao jogo, já há algum tempo eu não venho assistindo os jogos do São Paulo”.

Motivo do afastamento
“Para não ficar chateado é melhor não ver, a gente tem que ser sincero, o São Paulo já há algum tempo não traz mais a vibração que o torcedor estava acostumado a ver. Foi assustador aquilo, mas eu vejo um lado positivo pra tudo isso, porque se termina o ano e o São Paulo termina entre os quatro, na Libertadores, parece que está tudo normal, mas não está normal. Se terminasse entre os quatro e não tivesse acontecido o que aconteceu contra o Corinthians, talvez iam falar que o ano foi bom, por tudo o que passou, mas não está nada legal.

Solução
“O São Paulo não tem ficar com esta quantidade de troca de jogadores, eu, hoje, como torcedor quero ver contratação, eu quero que o São Paulo traga jogadores mais malandros, que dentro de campo sejam aguerridos. Eu vejo um cara assim hoje, por exemplo, que é meu amigo, o (meia do Sport) Diego Souza. É um cara que  chama a responsabilidade, que quando chega num clássico decide, pega a bola e fala ‘dá em mim que eu vou resolver’. No 6 a 1, graças a Deus que o Rogério Ceni não estava, uma história tão brilhante não tem que ficar marcada. Tem cara que está em campo e não tem a noção de que vai ficar marcado na história porque tomou de seis”.

Lembrança e saída do São Paulo
“A gente nunca sabe quando é o momento certo ou quando é o errado de sair de um clube, em 2006 e 2007 eu tive várias oportunidades de sair, o São Paulo não quis me negociar e renovou contrato comigo. Na verdade, não deram entrada nesse contrato, ficou só um contrato de gaveta e eu fiquei muito chateado quando descobri. Todas as vezes que eu entrei dentro de campo com a camisa do São Paulo eu saí arrebentado, moído, joguei em várias posições que não eram a minha. Era mais justo que o São Paulo também me reconhecesse por tudo o que eu fiz dentro de campo, então eu fiquei muito chateado mas isso já passou isso acontece no futebol e vida que segue”

Futuro na carreira
“(Depois de jogar a A2 do Paulista pela Catanduvense) Eu tive um problema grave familiar e tive que me ausentar um pouco do futebol, mas, graças a Deus, hoje está tudo em paz. Em dezembro eu vou me decidir se eu vou continuar ou jogando, mas provavelmente não voltar. Foi um problema sério de saúde de alguém da minha família”.

10 COMENTÁRIOS

  1. Tonight’s the night, como ousa dizer Neil Young – ou vamos para o sacrossanto limbo do inferno na Terra OU vamos conquistar a América mesmo sem dinheiro, sem inteligência e, principalmente, sem vergonha na cara (e com Lucão, Reinaldo, Hudson, Bruno, Carlinhos, Wilder, Centúrion…e mais um saco de bosta).
    E Leco, seu viadão, traga logo Jubero, seu velhote da bunda enrugada (Autuori, o de 2015, de novo…vá pra PQP seu presidente fajuto e FDP).

  2. Leandro, taí um jogador que jogava com vontade, com raça mesmo, assim como também foi o Aloisio ( principalmente o de 2005 ), o Amoroso, Luizão, esses atacantes de movimentavam, caiam pelo meio, pela direita, pela esquerda, hoje você observa jogadores parados guardando posição, ou seja somente de um lado do campo. Na época do Telê, Raí, Muller, Palhinha, Cafú se movimentavam, os adversários não sabiam quem realmente era o centroavante. Saudade destes anos …