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Marcelo Hazan
Tricolor tem prazo até esta quarta-feira para responder sobre preferência ao Krasnodar, mas pretende pedir mais informações do negócio no fim do dia.
O São Paulo não vai exercer o direito de preferência por Cueva, acertado para ser reforço do Santos. Mas pretende “cozinhar” o rival para responder a notificação feita pelo Peixe a respeito da negociação.
O prazo do São Paulo vence nesta quarta-feira e a intenção do Tricolor é pedir na última hora mais informações sobre o acordo ao Krasnodar, da Rússia.
O motivo para a retaliação do São Paulo ao Santos é o caso Victor Ferraz. A relação entre os rivais ficou ruim após a negociação pelo lateral ser travada.
Cueva deixou o São Paulo no meio da temporada passada, depois de jogar a Copa do Mundo pelo Peru — Foto: Érico Leonan/saopaulofc.net
Inicialmente, Tréllez, emprestado ao Inter, seria envolvido a pedido do Santos e o acordo estava praticamente fechado, mas depois a negociação foi interrompida pelo Peixe.
O lateral permaneceu na Vila Belmiro a pedido de Sampaoli, e dirigentes do São Paulo reclamaram de um “sumiço” dos alvinegros para atender telefonemas.
O presidente do Santos, José Carlos Peres, disse que pretendia definir Cueva como reforço nesta quarta-feira. No Tricolor, a informação é de que se o jogador for confirmado nesta quarta-feira, o Krasnodar terá desrespeitado o direito de preferência, e o São Paulo cobrará uma indenização.
A informação do São Paulo é de que o Santos pagará mais de 8 milhões de dólares brutos ao Krasnodar, mas o valor líquido cai para 7 milhões de dólares pelos impostos. O clube tem direito a 10% da negociação e, apesar da retaliação ao rival, vê falta de informações na negociação.
Melhor retaliação é acelerar esse processo e deixar eles com esse mico na mão o quanto antes.