UOL
Danilo Lavieri
Ex-presidente do SP, Juvenal Juvêncio morreu nesta quarta vítima de câncer
Atual presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, afirmou que Juvenal Juvêncio, que faleceu vítima de câncer de próstata na manhã desta quarta-feira (9), ganhou dias de sobrevida com a motivação de ver a renúncia de Carlos Miguel Aidar.
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“Eu acredito que ele tinha uma grande adrenalina nessa nossa última briga [com Aidar] e isso foi uma motivação. Eu ouso dizer que ele se acalmou quando viu que estava tudo certo”, disse Leco durante o velório de Juvenal, que acontece no Estádio do Morumbi.
Leco e Juvenal foram aliados de longa data de Aidar, mas se distanciaram do ex-presidente do São Paulo, que apresentou sua renúncia ao cargo em outubro passado.
Apoiado por Juvenal, que ficou oito anos à frente do clube do Morumbi, Aidar elegeu-se presidente do São Paulo em abril de 2014, mas rompeu politicamente com o ex-aliado quatro meses depois.
“Eu falei com a mulher dele ontem e tive uma enorme tristeza ao perceber que o fim estava próximo. Ele não gostava de aparecer em público se não estivesse na sua plenitude, por isso ele não gostava muito de aparecer por ai”, acrescentou o presidente do São Paulo.
“Foram 31 anos de convivência e posso dizer que tudo na minha gestão tem um pouco de Juvenal”, finalizou Leco.
Outros dirigentes são-paulinos também estiveram no estádio tricolor para se despedir de Juvenal. Luiz Gonzaga Belluzzo, ex-presidente do Palmeiras, compareceu ao velório. E a diretoria do Corinthians enviou uma coroa de flores à família.
O corpo de Juvenal Juvêncio será velado no Estádio do Morumbi até as 22h dessa quarta. A sala do velório está recheada de troféus conquistados por ele como presidente do São Paulo. Juvenal será enterrado nesta quinta-feira (10), a partir das 10h, no Cemitério do Morumbi.