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Apelidado de “Rei do MorumTri” na conquista da Libertadores de 2005, o ex-atacante Amoroso vê na figura do meia Paulo Henrique Ganso o líder que o São Paulo precisa para a próxima temporada. O ex-jogador, que participará da despedida do goleiro Rogério Ceni nesta sexta-feira, crê que o camisa 10 tem as qualidades necessárias para se tornar o nome mais influente do atual elenco. Além do aposentado Ceni, o Tricolor não terá a partir de 2016 os atacantes Luis Fabiano e Alexandre Pato no plantel.
“É preciso alguém que chame a responsabilidade. Vamos ver quem pode ser o atleta que fará a diferença. Espero que o Ganso, por ser um cara de muita qualidade e inteligentíssimo para jogar, possa assumir essa situação e dar esse título [da Libertadores] para a nação são-paulina”, afirmou Amoroso, ao chegar ao estádio do Morumbi nesta sexta-feira.
O ex-atacante também confia no potencial de Michel Bastos para o próximo ano. “O Michel é um jogador de qualidade. Ele é importante, jogou muitos anos fora do país e tem experiência. Acredito que ele possa assumir o papel de líder também”, avaliou o ex-jogador, confiante de que a diretoria são-paulina fará os movimentos certos no mercado de transferências para suprir as ausências de Luis Fabiano e Pato no setor ofensivo.
“O São Paulo deve estar se mexendo para buscar contratações desse nível. A equipe necessita de jogadores que possam vestir a camisa do São Paulo com qualidade. A Libertadores está chegando e todo mundo quer ganhar o campeonato mais importante para o clube”, disse.
Amoroso ainda alfinetou as atuações apagadas de Pato nos jogos mais importantes da última temporada. Ele crê que o artilheiro tricolor no ano poderia ter se doado mais em campo na reta final do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. “O Pato fez um final de temporada muito bom. Ele cresceu muito com a chegada do [técnico Juan Carlos] Osorio. Depois ele poderia ter sido mais decisivo. Mas acho que a passagem foi boa”, opinou.
Quanto ao homenageado do dia, Amoroso exaltou o legado de Rogério Ceni e rejeitou a ideia de que outro jogador possa igualar seus feitos no São Paulo. “Jamais. Será impossível um atleta permanecer com esse tempo de casa e fazer tudo o que o Rogério fez ao longo desses 25 anos. O Mito é só ele”, concluiu.