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Ter o nome gritado a plenos pulmões por mais de 60 mil pessoas. Quem não gostaria de sentir a emoção de jogar no Morumbi lotado pela última vez? Pois foi exatamente desta maneira que os ídolos campeões do Mundo em 1992/93 e 2005 foram recebidos pela torcida na despedida de Rogério Ceni.
Prova disso foi a entrada dos jogadores em campo. No maior estilo NBA, cada participante teve o nome anunciado no sistema de som e todos foram ovacionados. A festa inteiramente tricolor montada para Ceni não serviu apenas como despedida do goleiro, mas também como um “adeus” de alguns ex-jogadores que dificilmente seriam homenageados com um evento próprio.
Na última entrevista coletiva da carreira, o agora ex-atleta revelou que, antes de subir ao gramado, pediu para que todos guardassem bem a lembrança daquele momento único.
“Hoje quando subia pelo túnel eu ouvia eles. O time de 92 já tinha subido, só estava nosso pessoal de 2005. Eu fiz questão de lembrar que eles guardassem as ultima subida por aquele túnel. Você ver o rosto de alegria daqueles caras que passaram aqui há 10 anos, foi a coisa mais perfeita”, disse.
Quem admite que a sensação de “carona” na comemoração foi o volante Josué. Um dos mais queridos da torcida tricolor, o volante que defendeu o Atlético-MG no último Campeonato Brasileiro disse que todos usufruíram do momento.
“Eu comentava com todo mundo. Independentemente da festa ser dele, reencontrar o Morumbi lotado, receber o carinho. Ele merece muito e nós usufruímos de tudo isso”, afirmou.
Josué destaca que muitos dos participantes não conversavam há anos e que a festa foi importante para reatar alguns laços, com direito até mesmo a criação em um grupo de Whatsapp.
“Hoje por mais que seja a despedida do Rogério, não deixou de ser uma festa para nós. Foi uma honra participar e reencontrar os amigos. Alguns perdemos até a amizade. Fizemos até um grupo no Whatsapp, espero que vá para frente”, revelou.
