Volpi exalta nova postura do São Paulo e diz que nem Guardiola e Mourinho salvariam equipe

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SporTV.com

São Paulo venceu o Palmeiras nos pênaltis e se classificou para a final do Paulista.


Volpi comenta classificação do São Paulo ao vivo no Seleção

Volpi comenta classificação do São Paulo ao vivo no Seleção

Decisivo para a classificação do São Paulo para a semifinal do Campeonato Paulista, no último domingo, o goleiro Tiago Volpi disse em entrevista ao Seleção SporTV desta segunda-feira, que houve uma mudança de atitude no elenco logo depois da derrota para o Palmeiras, na fase de grupos da competição.

– Chegou um determinado momento, que foi logo depois do jogo do Palmeiras (pela fase de grupos do Paulistão), que a gente teve uma conversa entre nós e que todo mundo foi muito franco e todo mundo falava o que pensava um para o outro: “ou a gente tinha uma melhora de atitude ou as coisas não ia melhorar”. Estava o Mancini, o Cuca já estava contratado e podia vir o Guardiola, o Mourinho, e se as coisas não partissem da nossa atitude as coisas não iam melhorar nunca. Acho que aquele momento foi crucial para a nossa retomada – afirmou o goleiro.

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Tiago Volpi fala no Seleção SporTV — Foto: Reprodução

Tiago Volpi fala no Seleção SporTV — Foto: Reprodução

Tiago Volpi foi o grande nome do jogo. Na decisão por pênaltis o goleiro defendeu as cobranças de Ricardo Goulart e Zé Rafael e colocou o São Paulo em uma final depois de 16 anos. No título do Paulistão de 2005 a competição era disputada em pontos corridos.

– No final quando foi feliz é logico que a adrenalina abaixa, o caminhão que sai das costas. Passamos um domingo bom, feliz, estávamos precisando de um momento assim. Hoje ainda é dia de viver isso e a partir de amanhã na final. Não vai valer de nada essa classificação de a gente não chegar no título – disse.

São Paulo 0 x 1 Palmeiras

São Paulo 0 x 1 Palmeiras

Veja outros assuntos abordados na entrevista:

Gol anulado

– O tema do VAR é… primeiro que quase mata a gente do coração. Não foi só o pênalti. O que eu fui conversar com o bandeira é se tinha dúvida no lance, se tinha esperança. Ele falou que estava apertado e poderia estar impedido. Quando começou a demora a esperança foi lá em cima. Acho que é justo, acho que vale, faz o resultado ser mais digno para não ter nenhum erro. Que bom que chegou a tecnologia que faz com que o jogo seja de uma forma mais justa – disse.

Defesa decisiva

– Ali tem algumas referências de probabilidade, de cantos. Na hora não é uma certeza, até porque já aconteceu de um batedor bater 80% de um lado e chegar na hora e mudar. Sempre te ajuda a ter noção de ter segurança para ir para um lado – afirmou.

Pênalti desperdiçado

– Sendo sincero na hora passa um filme na cabeça. Eu bati, o Prass pegou e te vem coisas na cabeça. Mas eu tratei de ficar tranquilo e não fui algo que eu quis inventar, eu já tinha feito na carreira, tinha treinado, bati no canto que treinei, acertei as 5 cobranças.

Estudo dos pênaltis

– Era um diagnóstico. A gente até estava conversando e na hora a gente esquece por causa da adrenalina. No final deu tudo certo e o que vale é a intenção. A gente fica feliz de ter ajudado e ter todo esse comprometimento.

Idolatria

– Eu acho que ajuda bastante, mas a gente tem que manter o nível de atuação. Não adianta nada fazer um jogo como o de ontem, defender pênalti e não dar uma sequencia nisso. Tem que manter o trabalho que vem sendo feito. Ter a consciência do que ta sendo bom e o que não é tanto assim. Olhando pelo lado crítico a evolução vem acontecendo. No começo não foi como a gente imaginava. Eu tenho 16 jogos com a camisa do São Paulo e com quatro cinco jogo já tinha uma pressão. O maior ídolo da história do clube foi goleiro.