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José Eduardo Martins
O São Paulo já trabalha em sua programação para a pausa do Campeonato Brasileiro durante a disputa da Copa América. O departamento de futebol espera que a equipe do técnico Cuca esteja bem fisicamente e reforçada para o retorno de suas atividades no calendário nacional, a partir de 14 de julho. A ideia é contratar ao menos dois jogadores, um atacante de referência e um lateral direito, sem gastar muito.
O clube já fez um alto investimento neste ano para remontar o seu elenco ao trazer jogadores como Pablo, por R$ 26,5 milhões, e Tchê Tchê, por R$ 22 milhões. Além disso, o departamento de futebol entende que o sistema ofensivo já esteja bem servido, com o próprio Pablo e atacantes como Pato e Toró. Porém, os dirigentes também enxergam com bons olhos a chegada de um centroavante para o setor com um outro perfil para enriquecer o elenco.
O Tricolor paulista estuda a possibilidade de contratar o argentino Juan Dinenno, que está emprestado pelo Racing, da Argentina, ao Deportivo Cali, da Colômbia. O clube do Morumbi deve desembolsar 650 mil dólares (R$ 2,5 milhões) para finalizar o acordo por metade dos direitos. O jogador, de 24 anos, teve bom desempenho nos últimos meses na Colômbia. Com 1,86m de altura, ele se destaca também por sua presença de área.
Outra necessidade detectada pelo São Paulo é a contratação de um lateral direito. O Tricolor paulista conta com Igor Vinícius e Bruno Peres para a posição. Apesar de chegar no ano passado com moral para substituir Militão, Bruno Peres não caiu no gosto do clube. O jogador não agradou e é pouco utilizado, ficando muitas vezes fora até da lista de relacionados para as partidas.
Desta maneira, jogadores de outros setores têm sido deslocados para a posição. Durante parte do Campeonato Paulista e em alguns jogos deste Brasileiro, o volante Hudson atuou no setor. O também meio campista Tchê Tchê é outra opção, sendo que ele já jogou de ala no Palmeiras quando Cuca era o treinador, em 2016. Por outro lado, alguns jogadores podem deixar o Morumbi. O clube quer reduzir a sua folha salarial. Por isso, atletas que não são muito bem aproveitados, como o próprio Bruno Peres, devem ser negociados.