Antes de pegar o Cruzeiro, São Paulo lida com pressão por todos os lados

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GazetaEsportiva.net

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A semana do São Paulo vem sendo bastante turbulenta. Prestes a receber o Cruzeiro, neste domingo, às 16h (de Brasília), no estádio do Pacaembu, o Tricolor tem de lidar com a enorme pressão e sua torcida, que cobrou o elenco no estádio do Morumbi, CT da Barra Funda e até mesmo no aeroporto.

O péssimo momento do São Paulo na temporada teve início no empate sem gols com o Bahia, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Dois dias depois, as duas equipes voltaram e se encontrar no Morumbi, desta vez pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil, e o resultado foi ainda pior para o Tricolor: derrota por 1 a 0 para o Esquadrão de Aço.

O estopim para a crise são-paulina foram a nova derrota para o Corinthians, por 1 a 0, em Itaquera, e a eliminação na Copa do Brasil para o Bahia, que voltou a vencer o Tricolor por 1 a 0 em Salvador.

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 partir daí, o relacionamento entre clube e torcida se transformou em um grande descontentamento. Na chegada da delegação do São Paulo à capital paulista, um torcedor foi fazer cobranças aos jogadores no Aeroporto de Congonhas, mas acabou agredido por um dos seguranças do Tricolor.

A postura do funcionário do São Paulo fez com que a situação piorasse ainda mais. No protesto deste sábado, torcedores organizados entoaram palavras de ordem contra o segurança do clube. Os mais exaltados garantiam que haviam “marcado” o rosto do sujeito, prometendo vingança.Mais do que os resultados, o que vem inconformando a torcida é a postura apática da equipe nos jogos decisivos da temporada. Pedido de reforços e xingamentos a Reinaldo, Jucilei, Nenê e Hudson se tornaram frequentes, bem como os pedidos para que o diretor de futebol, Raí, o gerente de futebol, Alexandre Pássaro, e o presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, saiam imediatamente do clube.

Neste domingo, antes da partida, uma nova manifestação das torcidas organizadas do São Paulo está prevista para acontecer em frente ao Pacaembu. Os tricolores asseguram que não haverá violência, repetindo o protesto deste sábado. Resta saber se todas as palavras de ordem proferidas pelos torcedores, enfim, surtirão efeito dentro de campo.