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O técnico André Jardine acredita ter feito um favor a Edgardo Bauza com as conquistas recentes da base são-paulina. Conhecido por prezar mais a revelação de nomes em detrimento do resultado esportivo na base, o clube tem no atual elenco da Copa São Paulo de futebol júnior campeões da Copa do Brasil e da Copa Ipiranga da categoria, algo que o treinador do sub-20 acredita ter levado a Cotia com sua filosofia de trabalho.
“A gente agregou algo importante. Uma das mudanças que o São Paulo começou a fazer na sua base é trocar um pouco esse discurso de que você tem que apenas formar e, em vez disso, buscar também o resultado”, comentou o treinador, que exalta o fato de, dessa forma, entregar jogadores mais “prontos” para o comandante do time profissional.
“Principalmente no sub-20, que tem um nível de exigência já parecido com o profissional, isso me parece bastante natural. Quem tem a ganhar com isso é o clube, que recebe jogadores mais prontos lá na frente”, analisou Jardine, funcionário há pouco menos de um ano.
Apesar de contente com os títulos recentes, o próprio Jardine reconhece que a Copa São Paulo é o maior título possível tanto para ele quanto para a equipe. De olho em uma oportunidade também entre os profissionais, ele espera que os atletas tenham em mente a importância de uma boa participação no torneio.
“A palavra vestibular cabe porque a Copa São Paulo é a primeira do ano, mas a última do calendário da base. As equipes estão chegando no ponto alto de desempenho, entrosamento e maturidade. Os atletas precisam saber que irão encarar bons públicos e uma torcida exigente como a do São Paulo. Temos que jogar o futebol que treinamos o ano inteiro. É um momento especial, com todos muito perto do desempenho ideal”, afirmou.
O primeiro desafio dos tricolores será neste domingo, às 14h (de Brasília), contra o Paulista de Jundiaí, na Arena Barueri. Grêmio Osasco Audax e Tiradentes-CE completam a chave, que classificará os dois primeiros colocados à próxima fase da competição.
