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Fernando Diniz terá duas baixas na hora de montar o Fluminense para enfrentar o São Paulo amanhã (27), no Maracanã. Quando acertou as transferências de Nenê e Brenner, o Tricolor paulista colocou duas cláusulas sobre a participação dos jogadores em confrontos diretos – dispositivo permitido pela CBF. Os cariocas precisariam desembolsar R$ 600 mil para liberar o meia, ainda que ele não tenha mais vínculo com o rival, e R$ 300 mil pelo atacante.
Segundo apurou a De Primeira, o Fluminense descartou desembolsar tal valor para escalar a dupla de ex-são paulinos. Brenner está emprestado ao time das Laranjeiras, enquanto Nenê rescindiu contrato com a equipe do Morumbi e assinou de maneira definitiva com os cariocas. (Por Alexandre Araújo, Bernardo Gentile e José Eduardo Martins).
Boselli “segura” investimentos no Brasil após interesse do Boca O atacante Mauro Boselli ficou animado com o interesse do Boca Juniors, que está de olho em seu futebol para o lugar de Benedetto, apalavrado com o Olympique de Marseille. Segundo apurou a De Primeira, Boselli até “segurou” alguns investimentos no Brasil com esperanças de voltar ao Boca, onde atuou entre 2003 e 2008. O Corinthians alega internamente que “ouviu falar” do interesse, mas que não foi procurado até o momento. Boselli defendeu o Timão em 27 jogos e marcou três gols, além de duas assistências. (Por Samir Carvalho).
Palmeiras: Burocracia impede anúncios de de Victor Hugo e H. Dourado Vitor Hugo e Henrique Dourado já se consideram jogadores do Palmeiras. Ontem, inclusive, os dois ficaram junto com o elenco nas instalações da Academia de Futebol. Apesar disso, a burocracia impediu que a dupla fosse oficializada pelo Alviverde. Os dois já fizeram exames e aceitaram as ofertas do time paulista. No caso do zagueiro, o Palmeiras aguarda a documentação da Fiorentina que atrasou por conta da participação dos empresários no negócio. A equipe italiana, no entanto, já repassou um documento aceitando os 5 milhões de euros do time brasileiro para a sua compra. O contrato dele será de cinco anos. O caso de Dourado é parecido e também depende de um documento que será enviado pelos chineses. A demora é considerada natural na diretoria palmeirense. (Por Danilo Lavieri).
Botafogo: Apresentação de consultoria a Moreira Salles teve “lei do silêncio” A Ernest & Young apresentou na última quarta-feira o estudo realizado a mando dos irmãos Moreira Salles, que têm como objetivo encontrar uma solução para tornar o Botafogo um clube viável financeiramente. Além da dupla, outros botafoguenses ilustres estiveram no local e acompanharam a apresentação. Todos presentes tiveram que assinar um contrato de confidencialidade para que o conteúdo mostrado não vazasse. (Por Bernardo Gentile).
Sem acordo, sem grana: Irmãos pressionam Conselho a separar futebol e social Ainda na apresentação de quarta, os irmãos Moreira Salles e os torcedores ilustres gostaram da apresentação feita pela Ernest & Young e estão animados para levar o estudo para a diretoria do Botafogo, o que ocorrerá nesta sexta. Apesar da injeção de ânimo, a torcida ainda terá que esperar um pouco. É que qualquer dinheiro só entrará no clube quando houver uma separação entre futebol e social. Isso, de certa maneira, serve para pressionar os conselheiros do Alvinegro a aprovarem uma reforma estatutária para ocorrer o investimento no clube. (Por Bernardo Gentile).
Ferj aprova linha de crédito para clubes do Rio de Janeiro A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) aprovou uma linha de crédito de fomento aos clubes de futebol fluminenses. Na última segunda-feira (22), Rubens Lopes, presidente da entidade, debateu com os seus vices a abertura de uma linha de limite para que os filiados possam tomar dinheiro junto a uma instituição financeira, que deverá ser o BMG. O modelo ainda está em estudo. A entidade será uma espécie de “garantidora” caso os clubes busquem esses recursos e o dinheiro, caso aprovado, será liberado mediante a comprovação de que há garantias para que os valores sejam ressarcidos pelas agremiações. Todos poderão buscar a captação desta verba, que ainda não tem valor pré-fixado. (Por Leo Burlá)