Juanfran cita diferenças e dicas de ex-companheiros para jogar no Brasil

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GazetaEsportiva

Tiago Salazar 

Aos 34 anos, Juanfran defendeu o São Paulo na tarde deste domingo na vitória sobre o Ceará pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Até então, o lateral direito havia apenas defendido equipes espanholas, como Real Madrid, Espanyol, Osasuna e Atlético de Madrid, onde se tornou ídolo de uma geração. E de cara o reforço tricolor já sentiu a mudança na rotina.

“Sensação diferente. Os treinamentos são diferentes, são mais longos, sobretudo. Na Espanha é mais curto e mais intenso. O jogo na Espanha, na Europa, é muito mais elaborado, aqui é mais rápido, de força, muita briga. Eu gosto, porque venho de uma equipe como o Atlético de Madrid, de muita briga, muito jogo de estarmos unidos, juntos”, explicou.

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O calendário brasileiro, tão apertado, também foi tema da primeira entrevista de Juanfran após uma vitória do São Paulo. Na quarta a equipe enfrente o Athletico em Curitiba e quatro dias depois encara o Vasco no Rio de Janeiro. Nada que surpreenda o ex-jogador da seleção espanhola.

“Sim, eu sabia já. Falei com Filipe Luis, um irmão para mim, tenho muitos companheiros brasileiros, Miranda, Diego Costa, Diego Ribas, muitos me falavam como era o Brasileirão, de que era muito forte, não era como na Espanha ou Europa, que sempre têm duas ou três equipes mais importantes e mais fortes que o resto. Não é fácil ganhar uma partida no Brasileirão. Agora ganhamos quatro jogos seguidos. Queremos mais, continuar ganhando, para o São Paulo chegar primeiro que todos”, completou, sem deixar de destacar a relação com a torcida, que neste fim de semana compareceu em peso no Morumbi.“Queremos que eles se sintam orgulhos de nós. Seguiremos trabalhando ao máximo. Eu necessito de mais partidas para ficar melhor e, no mais, estamos muito bem”.