São Paulo e empresa que bancou Ricardinho em 2002 suspendem processo em busca de acordo

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GloboEsporte

Companhia cobra R$ 25 milhões pela contratação do ex-meia que, na época, custou R$ 6 milhões; ação na Justiça é suspensa até o fim do mês para resolução amigável.

O São Paulo encaminhou um acordo para evitar um bloqueio judicial nas suas contas por conta de um processo movido pela empresa responsável por bancar a contratação do ex-jogador Ricardinho em 2002, quando ele saiu do Corinthians para o Tricolor.

A transferência custou aproximadamente R$ 6 milhões na época e se transformou numa cobrança da “RES Empreendimentos” de cerca de R$ 25 milhões, em valores corrigidos.

Na última quinta-feira, o São Paulo e a empresa entraram com uma petição conjunta na Justiça para suspender o processo até o próximo dia 31 de outubro, prazo para os dois lados definirem um acordo de pagamento. Desta maneira, o clube não terá suas contas bloqueadas.

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Essa decisão de buscar um acordo amigável saiu após uma reunião de aproximadamente quatro horas realizada na última quinta-feira, no Morumbi. Participaram representantes da empresa e do São Paulo, entre eles o diretor jurídico Leonardo Serafim.

A empresa havia ganhado o processo na Justiça e exigia o pagamento do valor. Para isso, tentava bloquear as contas do clube na tentativa de receber. A informação sobre a cobrança foi publicada inicialmente pelo “Uol”.

Ricardinho no Troca de Passes — Foto: Reprodução

Ricardinho jogou no São Paulo de 2002 a 2003. Na época, a empresa entrou na operação sob a condição de receber o dinheiro de volta no momento da venda do ex-jogador. Mas como ele deixou o Tricolor de graça, e o clube não devolveu o dinheiro, a RES Empreendimentos iniciou a cobrança judicial.