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Danilo Lavieri e José Eduardo Martins
O São Paulo até tinha ganhado moral com a torcida após a vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, no último fim de semana. Porém, quatro dias depois, o clima já é outro no Morumbi. Ontem, no Allianz Parque, a derrota por 3 a 0 para o Palmeiras jogou tudo por terra. Daniel Alves, que começou o clássico na lateral direita e foi deslocado para o meio de campo no segundo tempo, e mesmo sua defesa, que falhou em diversas oportunidades, passaram a ser os mais criticados. Curiosamente, a dupla de zaga vinha sendo bastante exaltada até então. Afinal, o sistema defensivo era o melhor do nacional – sendo que sob o comando de Fernando Diniz tinha sofrido apenas dois gols em sete confrontos.
Já Daniel Alves também parecia incontestável. Chegou a atuar como ala direita no jogo contra o Avaí e foi um destaque positivo – foi quando disse ser um “falso lateral”. No entanto, ontem, ele teve participação tímida, tanto na ala quanto no meio de campo. Reacendeu, assim, a discussão sobre em qual posição deve atuar. “O plano é ele jogar onde o jogo pedir e a gente achar que é melhor. Ele jogou contra o Avaí na lateral e foi um sucesso total. Hoje não foi assim. Vamos usá-lo da melhor maneira possível”, disse Fernando Diniz.
Trabalho psicológico Mais do que se preparar taticamente, o São Paulo vai trabalhar o lado mental e emocional dos jogadores até a partida de sábado, contra a Chapecoense. Formado em psicologia, Diniz vai conversar bastante com os atletas com a intenção de recuperar a confiança do elenco. Ontem, a principal crítica do treinador foi justamente a apatia do time. Vale destacar também que o próprio treinador e a diretoria também foram alvos de críticas.
“Essas questões nós trabalhamos constantemente, Falo sempre, trabalho constantemente isso. Vamos trabalhando com os jogos. Temos de aprender que se ganhamos hoje, temos de vencer amanhã também. Não pode acontecer algum tipo de acomodação como foi no jogo com o Cruzeiro e neste clássico”, disse Diniz.
Sem camisa 9? É provável que Pablo ainda não seja liberado para disputar a partida com a Chapecoense. O atacante se recupera de estiramento na coxa direita e começou nesta semana a trabalhar no campo. Uma opção para o técnico seria colocar Raniel, que entrou no segundo tempo e chegou a cabecear uma bola na trave. Quem desfalca e quem está pendurado O Tricolor paulista não tem suspensos para enfrentar a Chapecoense. Por outro lado, há cinco pendurados: Anderson Martins, Liziero, Tchê Tchê, Igor Gomes e Pablo (este último não deve ser relacionado). No departamento médico o time tem: Liziero (dores musculares), Pablo (estiramento); Everton (ligamento do joelho); e Joao Rojas (cirurgia no joelho).
Opinião dos blogueiros Juca Kofuri Pode ser uma falsa impressão, mas a minha é a de que o São Paulo entra no estádio palmeirense com complexo de inferioridade. E se apequena. Mauro Cezar Difícil entender como uma equipe que entrou em campo como a melhor defesa do certame, e que levara um só gol de bola rolando nesses sete compromissos recentes, fica tão vulnerável. E diante de um rival pronto para explorar esse tipo de jogo. Uma recaída monstruosa do São Paulo e de Diniz.
Eu discordo daqueles que estão chamando o time de lixo, afinal do lixo tem uma parte reciclável que se aproveita. No entanto, queria saber quem falou para o Luan que ele joga bola? O cara falhou na cobertura no primeiro gol; atrapalhou o Arboleda o segundo e tem um péssimo passe, embora, não fosse ele a única pereba. Salvaram-se o Volpi e o Vitor Bueno, o resto….