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Menon
O São Paulo vai anunciar amanhã, 2 de janeiro, a renovação de contrato de patrocínio com a Urbano, para futebol, futebol feminino e basquete. O novo contrato tem a duração de um ano. As negociações para a renovação dos contratos com banco Inter, AOC e MRV continuam. Eles vencerão em abril. A torcida deveria comemorar. A situação financeira do clube não é boa e há a necessidade ainda de venda de jogadores para enfrentar o déficit. Uma frase recorrente em torcedores de futebol é algo do tipo: “clube não é banco e eu não sou acionista. Pode dever, o que eu quero é título”.
No caso do São Paulo, não. É preciso comemorar cada centavo conquistado, para que a sombra do Cruzeiro, quebrado, seja apenas uma sombra e nada mais. É preciso de acostumar. Se Walce e Antony não forem vendidos agora, serão após o Torneio Pré-Olímpico. E a diretoria estará agindo de forma correta. Basta fazer um raciocínio. Um time que deve R$ 180 milhões, pode recusar R$ 36 milhões (20% do total) por um zagueiro com cinco jogos como profissional? Deveria poder, mas não pode. Poderia se não tivesse gasto com Diego Souza, Jean, Pato, Juanfran, Daniel Alves…
Se a diretoria errou, está acertando agora.