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Bruno Grossi
A arbitragem de Flávio Roberto Mineiro deixou a diretoria do São Paulo indignada no Morumbi hoje (3) à noite. Após o empate por 1 a 1 com o Novorizontino, na quarta rodada do Campeonato Paulista, o diretor-executivo de futebol Raí foi até a zona mista do estádio para fazer reclamações contra o juiz e avisar que medidas serão tomadas com a Federação Paulista de Futebol (FPF).
“Não dá nem para falar que o VAR fez falta, porque foi uma atuação calamitosa do árbitro. Você faz pré-temporada, trabalha sério, jogadores se dedicam ao máximo e arriscam a própria integridade para reverter, mas essa atuação que não pode ser considera profissional precisa ser observada. A FPF precisa observar isso. Essa inexperiência tem que ser levada em consideração. Foi um desrespeito ao torcedor e é uma vergonha para o futebol, para a federação. Já entramos em contato com a FPF, passamos nossa mensagem sobre o absurdo e tenho certeza que eles serão os primeiros a reconhecer”, disparou o cartola.
Com menos de 20 minutos de jogo, o São Paulo teve dois gols mal anulados de Alexandre Pato por impedimento inexistente e ainda um pênalti não marcado em Vitor Bueno. Na etapa final, Felipe Rodrigues bloqueou chute de Arboleda com as mãos dentro da área e mais uma vez nada foi marcado. O Tricolor ainda reclama de um recuo intencional para o goleiro Oliveira pegar com as mãos e de um carrinho que lesionou Bruno Alves — o zagueiro saiu carregado para o vestiário.
“O contexto geral foi revoltante. Gols legítimos, pênaltis, faltas… Foi algo revoltante, que enervou jogadores. Alguns se machucaram, ou tomaram cartões injustos. Esse empate pode, de repente, definir um mando de campo nas fases finais. É inaceitável. Vamos tomar as medidas necessárias”, prometeu Raí. A próxima partida do São Paulo no Paulistão está marcada para as 18h de domingo, contra o Santo André, fora de casa. A equipe de Fernando Diniz lidera o Grupo C do Estadual com oito pontos.
