Bruno Alves pode ser substituído por ‘armador’ ou jovem ‘pilhado’ no SPFC

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UOL

Bruno Grossi

O São Paulo ainda não sabe se poderá contar com Bruno Alves no duelo de domingo, às 18h, contra o Santo André. O zagueiro se recupera de um problema no tornozelo direito e ainda por cima está pendurado com dois cartões amarelos. Ou seja, uma nova advertência o tiraria do clássico contra o Corinthians, pela sexta rodada do Campeonato Paulista. Por isso, Fernando Diniz já prepara dois possíveis substitutos.

Anderson Martins e Diego estão de sobreaviso diante da chance de Bruno Alves ser desfalque ou ser apenas poupado pela comissão técnica. O primeiro tem 32 anos e não joga desde 9 de outubro de 2019. Na ocasião, ele foi titular contra o Bahia, em Salvador, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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O veterano tem como principal característica a facilidade para sair jogando. Na era Diego Aguirre, por exemplo, havia uma brincadeira de que Anderson era o armador do time, já que conseguia descolar bons lançamentos e se aproximava dos volantes para ajudar na saída de bola. O que pode atrapalhar é que a linha de defesa com Diniz joga mais adiantada e o experiente jogador tem menos explosão para uma recomposição rápida.

Anderson Martins, que vai completar 33 anos em agosto, ainda não estreou nesta temporada - Érico Leonan/saopaulofc.net

Diego até consegue ser mais veloz nesse quesito, mas a falta de experiência em relação a Anderson pode pesar. Não há pressa para usar o garoto formado em Cotia, mas há cada vez mais convicção de que o atleta pode ser importante para o São Paulo no futuro. Ele já estreou como profissional na última rodada do Brasileirão do ano passado e tem sido muito elogiado nos treinamentos em 2020. Diniz se impressionou com o vigor do jovem de 20 anos, que mostra muita força em divididas pelo chão e disputas pelo alto, sem se intimidar com os nomes de peso que o São Paulo tem no elenco. Outro admirador da promessa é Diego Lugano, ex-zagueiro e agora superintendente de relações institucionais.

O uruguaio admira o lado “pilhado” de Diego, que fala e vibra bastante em campo. Na base, esse perfil fez com que Diego se tornasse capitão da equipe, como foi na conquista da Copa São Paulo de 2019. Assim como Anderson Martins, o jovem tem boa capacidade técnica para ajudar na saída de bola. E essa evolução constante no dia a dia fez a diretoria até repensar os planos para preencher a lacuna provocada pela lesão de Walce.

Diego chegou a estrear como profissional na última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado, contra o CSA - Rubens Chiri/saopaulofc.net