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Bruno Grossi
Desde que Fernando Diniz estreou como técnico do São Paulo, no empate por 0 a 0 com o Flamengo no Maracanã, em 28 de setembro do ano passado, nenhum jogador foi mais eficiente do que Vitor Bueno. O meia-atacante registra sete participações em gols no período, um recorde no elenco, mas ainda não balançou as redes em 2020. Isso não significa, entretanto, que Bueno esteja mal nesta temporada. Pelo contrário, ele já conseguiu turbinar os números na era Diniz ao ser autor de três assistências em quatro rodadas do Campeonato Paulista. Ele serviu Pablo contra o Água Santa, Hernanes contra a Ferroviária e Brenner contra o Novorizontino.
Nos três casos, essas assistências foram em momentos decisivos. Contra o Água Santa, o passe para Pablo marcar tirou o 0 a 0 do placar. Nos outros dois jogos, Bueno apareceu para servir os companheiros quando o São Paulo estava perdendo. “Mudou nossa postura, nossa vontade de vencer e buscar resultado. A gente sempre fala antes dos jogos que pode faltar até técnica, mas nunca essa postura. Não podemos deixar de lutar. No São Paulo é preciso ser assim. Quando a gente luta, a bola entra”, declarou Bueno, após o passe decisivo contra o Novorizontino.
A meta agora é conseguir o primeiro gol na temporada. No ano passado, Bueno jogou 29 vezes e marcou seis gols, gerando uma média aproximada de um gol a cada cinco partidas. Amanhã (9), contra o Santo André, pela quinta rodada do Campeonato Paulista, ele chegará ao quinto jogo de 2020. É a chance de recuperar a média e manter o posto de jogador mais eficiente da era Diniz.