A Under Armour anunciou no fim da manhã desta terça-feira o acerto com o São Paulo. Em comunicado em inglês, a empresa americana enalteceu a parceria com, segundo o texto, o clube mais bem sucedido do futebol brasileiro.
O contrato começa a valer no dia 1º de maio e renderá ao clube do Morumbi R$ 135 milhões em cinco anos. A empresa americana chega ao Tricolor para substituir a Penalty, que acumulou diversos problemas ao longo do contrato com o São Paulo e teve sua rescisão antecipada.
O contrato tem validade de cinco anos, com exclusividade no Brasil por três anos e no futebol paulista por todo o período do acordo.
No futebol, a nova parceira tem acordo com poucas equipes: Tottenham (Inglaterra), Colo Colo (Chile), além de Cruz Azul e Toluca (México). Os principais ativos estão em outros esportes: Tom Brady (futebol americano), Michel Phelps (natação) e George Saint-Pierre (MMA). A modelo brasileira Gisele Bundchen também é patrocinada pela empresa.
Dos R$ 27 milhões que serão pagos por ano, o São Paulo receberá R$ 15 milhões em dinheiro e mais R$ 12 milhões em material esportivo. Ainda está previsto o pagamento de premiações no caso de títulos alcançados.
A data de lançamento do novo uniforme também está definida: 7 de maio, em evento no próprio estádio do Morumbi. Na data, a Under Armour também vai inaugurar sua loja no local. Existe a possibilidade de que um ídolo mundial seja a estrela do lançamento.
Sobre o uniforme, a empresa colocará à venda dois modelos. O primeiro será rigorosamente igual ao dos jogadores, ao custo de R$ 349,00. Outro, voltado para o torcedor que quer ter uma camisa igual à de jogo, mas sem a tecnologia existente na dos atletas, custará R$ 230. Também está prevista a criação de uma linha casual de moda masculina e feminina.
O acordo entre as partes ainda prevê um tema que será motivo de muita discussão no Conselho Deliberativo: a criação de um terceiro uniforme. Para que ele possa ser fabricado, é preciso da aprovação dos conselheiros, o que não será nada fácil. A Reebok já tentou isso no passado e não conseguiu colocar em prática.