Por que São Paulo deve fazer jogo duro para negociar Léo Pelé com o Santos

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UOL

Eder Traskini e José Eduardo Martins

Interessado na contratação de Léo Pelé, o Santos não deve ter vida fácil para tirar o lateral esquerdo do São Paulo. Ainda que as duas diretorias tenham boa relação, um dos trunfos citados pelo presidente do Peixe, José Carlos Peres, o Tricolor não tem intenção de se desfazer do jogador no mercado da bola. Embora tenha atuado apenas uma vez nesta temporada, Léo Pelé é o reserva imediato de Reinaldo na lateral esquerda do clube do Morumbi. A direção da equipe acredita que o elenco é enxuto no setor e só aceita negociar o atleta em caso de proposta com altos valores envolvidos.

Em virtude da negociação entre as duas equipes no fim do ano passado, quando Peixe e Tricolor trocaram Vítor Bueno e Raniel sem nenhum outra verba envolvida, o São Paulo já sabe que o Santos não tem caixa para fazer uma proposta com valores significativos para tirar Léo Pelé do Morumbi. O Tricolor adquiriu Léo Pelé no começo do ano passado e desembolsou R$ 3 milhões para contratar o jogador de 24 anos, aue estava emprestado ao Bahia e pertencia ao Fluminense. Foram apenas 17 jogos na última temporada e somente um em 2020 — prejudicado por uma lesão que o fez parar por dois meses.

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O jogador é visto como importante no elenco que conta apenas com ele e o jovem Wellington como opção ao titular Reinaldo. Juanfran, Liziero e Éverton podem ser improvisados no setor. Já no Santos a situação é bem pior em relação às opções no elenco. O Peixe conta apenas com o titular Felipe Jonatan de origem para a posição desde a saída de Jorge, no fim do ano passado. Ainda que o camisa 3 seja um dos destaques da temporada, a diretoria e o técnico Jesualdo Ferreira sabem da necessidade urgente de contratar mais um atleta para a função.

O zagueiro Luan Peres precisou jogar improvisado no setor em uma partida. O defensor Wagner Leonardo e o meia Jean Mota costumam atuar no setor durante os treinamentos.

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