UOL
José Eduardo Martins
Desde o clássico com o Santos, em 14 de março, o São Paulo não viu mais a cor da bola. Por causa da pandemia do novo coronavírus, as competições no Brasil foram paralisadas e ainda não há previsão de quando os torneios serão retomados. Até agora, são 59 dias inativos, fato que faz o time igualar a maior marca deste século — até então o maior período era dos 59 dias das férias entre 2002 e 2003.
No entanto, por mais que ainda não exista uma previsão de quando os campeonatos vão reiniciar, é bastante improvável que esse se torne o maior intervalo entre as partidas do Tricolor paulista desde a sua criação. Segundo o historiador Alexandre Giesbrecht, o clube ficou 307 dias inativo entre a fusão com o Tietê até a refundação, entre 1935 e 1936. Em um passado mais recente, em 1998, foram 75 dias de pausa por causa da Copa do Mundo da França.
O São Paulo pretende retomar os treinamentos de maneira gradativa. Os jogadores só serão convocados quando as autoridades de saúde considerarem seguro. Não está descartada a possibilidade de o time fazer um período de trabalho no CT de Cotia. Em geral, durante a pré-temporada, o Tricolor paulista utiliza as dependências do CT da base, em Cotia, para o time profissional. Assim, os jogadores têm mais privacidade e conforto para ficarem hospedados durante a concentração. No dia a dia, a equipe trabalha no CT da Barra Funda.
LEIA TAMBÉM:
- Zubeldía valoriza arrancada e mira 2025: “Pode ser o ano do São Paulo na Libertadores”
- Planejamento do São Paulo para 2025 passa por mais minutos a William Gomes; entenda
- Alisson vibra com 1ª partida como titular após lesão: “Conversamos bastante essa semana”
- Lucas elogia poder de reação do São Paulo contra o Galo: “Tomamos dois gols por vacilo”
- Zubeldía nega torcida pelo Botafogo para São Paulo ir à fase de grupos da Libertadores