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José Eduardo Martins e Vanderlei Lima
Não foi só o desempenho de Rogério Ceni que chamou a atenção durante a final do Mundial de 2005, entre São Paulo e Liverpool. No triunfo de 1 a 0 dos tricolores, os ingleses tiveram três gols anulados pelo árbitro mexicano Benito Archundia. Quem viveu de perto aqueles momentos recorda da tensão logo após o time britânica balançar as redes.
“Quando o juiz dá um gol do adversário, o time murcha totalmente, mas a gente já olha para o bandeira [assistente]. É a primeira coisa que o jogador faz. Ainda mais quem está no banco de reservas tem esse reflexo e já sai apontando para o bandeira, quando esse anota o impedimento. Então, tudo volta ao normal. Naquela época não tinha o VAR, imagina se tivesse o VAR naquela época o sofrimento que não ia ser ali de 10, 15 minutos até ter a decisão. E o melhor de tudo é que o bandeira e o juiz acertaram, realmente os gols estavam irregulares, estavam um pouco à frente”, disse o ex-zagueiro Alex Bruno, que hoje administra uma barbearia.
Curiosamente, os ingleses na época ficaram bem contrariados com as marcações do árbitro mexicano. Para eles, a atuação do árbitro foi fundamental para definir o placar de 1 a 0 para os brasileiros. O técnico Rafael Benítez reclamou também da ausência de cartão para Lugano e de outras possíveis infrações. “Foi muito claro. Todas as decisões importantes foram erradas”, disparou o comandante espanhol, que curiosamente também era o treinador do Chealsea, no Mundial de 2012, contra o Corinthians.
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