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José Eduardo Martins e Vanderlei Lima
Já imaginou fazer o gol do título mundial? Como iria comemorar? Você acha que conseguiria dormir à noite? Mineiro viveu essa experiência na conquista do São Paulo, em 2005. O meio campista foi o responsável por balançar as redes no triunfo por 1 a 0 sobre o Liverpool em 2005. Tímido, ele não se deslumbrou com todo o assédio e festas depois de levantar a taça.
Companheiro de quarto dele na ocasião, Edcarlos contou em detalhes como foi o pós-jogo do herói tricolor. “Depois da partida se você me perguntar o que mais me impressionou foi o Mineiro. Ao longo dos anos que eu passei no São Paulo, eu me concentrava com o Júnior, lateral esquerdo, mas em especial nessa viagem para o Japão eu concentrei com o Mineiro”, recorda o zagueiro.
“Lá no Japão nós compramos algumas coisas e computadores. Poxa, o cara fez o gol do título. Eu era um dos mais jovens, e nós chegamos no hotel e fomos comemorar. Fomos tomar cerveja e aquele barulho no corredor. Foi então que eu cheguei no quarto após o jantar e o Mineiro estava no computadorzinho dele, configurando o aparelho. Eu olhei assim e pensei: ‘Pô cara tem alguma coisa estranha, você olha de um lado a galera na maior euforia, o bicho pegando. Você olha do outro lado e o Mineiro no quarto e parecia que ele tinha jogado uma pelada ali no Japão, na esquina’ Ele só tinha feito o gol do título mundial do São Paulo”, contou o zagueiro, que hoje defende o Juventude.
A postura de Mineiro fez até o colega colocar em dúvida a importância da conquista do título. Afinal, o autor do gol parecia de certa maneira até indiferente com a festa toda dos companheiros.
“Até pensei se esse título era isso tudo mesmo. O cara fez o gol do título, todo mundo louco no Brasil e o cara está aqui nessa tranquilidade. No mínimo era estranho isso. Mas quando nós chegamos em São Paulo aí realmente a gente viu a emoção que esse título valeu para a gente. Saímos do aeroporto de manhã e chegamos ao Morumbi só de tarde. Rodamos a cidade de São Paulo inteira, então foi uma alegria ficou marcada para as nossas vidas”.
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