A imprensa anda divulgando a queda de aproveitamento do SPFC quando Zubeldía não está à beira do gramado. A queda é gigante e o treinador tem obrigação de procurar tratamento médico para seu comportamento inadequado.
O SPFC não pode pagar mais este prejuízo em tempos de pagar altas dívidas. Qual o custo disso para o clube? Quantos pontos poderia ter? Vai deixar de se classificar para alguma coisa importante? Já basta Luciano e suas intermináveis suspensões, que também custam caro.
O quadro é ruim e para piorar ainda mais, o treinador está suspenso do jogo mais importante do ano, contra o Atlético Nacional, na Colômbia. Na primeira fase o clube colombiano teve 100% de aproveitamento jogando em casa. Com absoluta certeza nosso treinador fará muita falta na partida. Desde que chegou ao SPFC o atual treinador levou 31 cartões amarelos e 3 vermelhos. Sem o treinador na beirada, o nosso time tem 25% de aproveitamento dos pontos, uma catástrofe.
Uma matéria do portal Terra de fevereiro trazia o aproveitamento de Zubeldia em 56%. Amigos, o custo da ausência do treinador no gramado é gigante e a diretoria precisa agir.
Eu não posso afirmar se é reflexo do treinador, mas o SPFC está em primeiro lugar no BR25 no quesito cartões tomados, são exatos 38 amarelos até aqui, ou seja, 3,45 por partida. Com elenco curto levar suspensão é o pior caminho.
Enquanto isso o elenco treina e se prepara para a última partida antes de mais uma pausa para a realização do mundial de clubes. A mim interessa os pontos no BR25, mas interessa mesmo são os jogos da Liberta e da Copa do Brasil. O SPFC não é favorito a nada, mas vai brigar pelas Copas. Se o treinador escalar um time equilibrado na defesa, meio e ataque a chance sobe. Se Zubeldía escalar um time no 4.2.4 que ele gosta a chance cai bastante.
Um camisa 9 argentino de nome Dinenno chegou e já treina no clube. Trata-se de jogador bom pelo alto e que tem média baixa de gols. É o que pode o tricolor no momento. Fui ao Sofascore verificar a nota do Argentino e encontrei 6,85. André Silva tem 6,86 e Calleri 6,90. Dinenno tem média de gols na carreira de 0,37 por jogo e Calleri tem média de 0,29.
Disse o presidente tricolor numa entrevista que a partir de 2028 o SPFC terá melhores condições financeiras e que deste momento em diante a instituição voltará a brigar em igualdade de condições com os mais endinheirados. Eu prefiro acreditar nisso e esperar para ver. Aliás, pelo acordo com o fundo que ajuda o clube com sua dívida, em 2025 já deverá haver equilíbrio nas contas. O próximo balanço financeiro vai nos dizer a verdade.
Eu sou do time dos que só acreditam em futuro com o futebol separado do social e com a gestão totalmente profissional. Com faturamento de R$ 1 bilhão por ano o futebol do SPFC não pode mais ficar na mão de conselheiros eleitos pelos sócios do clube. Ando lendo a respeito e vendo os clubes europeus tornarem-se empresas. Foi o que vimos na final da copa dos campeões, onde Inter de Milão e PSG decidiram a taça. Os dois são empresas. Na Inglaterra, melhor e mais difícil liga, os times são de empresas. Aliás, falando em liga, nosso futebol precisa também dar esta guinada, tirar a administração da CBF e FPF e passar a ter gestão profissional por parte dos clubes.
Salve o tricolor paulista, a futura empresa da fé.
Carlito Sampaio Góes