Semana passada, a Folha de São Paulo anunciou que a Under Armour encerrou o contrato que tinha com o São Paulo.
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E o São Paulo, tinha um contrato de ouro com a Under Amour, que pagava cerca de R$ 15 milhões por ano ao clube em dinheiro, mais R$ 12 milhões em materiais esportivos.
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E a rescisão, não foi apenas pelo fato da empresa americana estar “mal das pernas” no mercado Sul-Americano.
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Segundo informações, a empresa disponibiliza cerca de R$ 2 milhões ao São Paulo, para que o clube possa fazer um marketing divulgando seus produtos oficiais. Só que isso não acontece.
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A Under Amour tem vendas abaixo do esperado, e o estoque lotado nas lojas de departamento. Por isso, “desvalorizam” as camisas meses depois, passando o valor de R$ 300, para R$ 99. Lançaram a 3ª camisa neste ano, e não passou 1 mês, já estava pela metade do preço.
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Em 2016, lançaram uma camisa amarela e quase não venderam. A camisa foi usada em apenas 1 partida oficialmente, e estocada nas lojas. Fora os materiais femininos, que nunca estão disponíveis.
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Agora, o clube negocia com Kappa, Penalty e Topper, porque ofereceram valores um pouco maiores do que empresas mais robustas como Nike e Adidas.
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Vale a pena receber um valor maior e ter a rejeição dos torcedores, podendo ver o mesmo dilema das camisas estocadas nas lojas? Ou vale a pena, aceitar um contrato com um valor um pouco menor, e ter uma fornecedora a altura de grandes equipes mundiais?
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Assim como grandes ídolos, Ceni, Lugano .. onde não tivemos ações de marketing no período em que atuaram pelo clube, não vai adiantar ter Nike ou Adidas estampada no peito. As empresas não fazem o esforço sabendo que não terão o retorno sobre o investimento.
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Não apenas retorno de vendas, mas de visibilidade. Um clube que não está na Libertadores, que sempre está envolvido em brigas políticas e corrupção e que raramente chega em finais de campeonatos nos últimos anos.
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Não apanhamos só dentro de campo. É só ver o saco de arroz na cara do jogador na coletiva de imprensa, pra saber, que fora, é outro 7×1.
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Porque não escutam o torcedor?
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E o São Paulo, tinha um contrato de ouro com a Under Amour, que pagava cerca de R$ 15 milhões por ano ao clube em dinheiro, mais R$ 12 milhões em materiais esportivos.
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E a rescisão, não foi apenas pelo fato da empresa americana estar “mal das pernas” no mercado Sul-Americano.
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Segundo informações, a empresa disponibiliza cerca de R$ 2 milhões ao São Paulo, para que o clube possa fazer um marketing divulgando seus produtos oficiais. Só que isso não acontece.
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A Under Amour tem vendas abaixo do esperado, e o estoque lotado nas lojas de departamento. Por isso, “desvalorizam” as camisas meses depois, passando o valor de R$ 300, para R$ 99. Lançaram a 3ª camisa neste ano, e não passou 1 mês, já estava pela metade do preço.
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Em 2016, lançaram uma camisa amarela e quase não venderam. A camisa foi usada em apenas 1 partida oficialmente, e estocada nas lojas. Fora os materiais femininos, que nunca estão disponíveis.
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Agora, o clube negocia com Kappa, Penalty e Topper, porque ofereceram valores um pouco maiores do que empresas mais robustas como Nike e Adidas.
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Vale a pena receber um valor maior e ter a rejeição dos torcedores, podendo ver o mesmo dilema das camisas estocadas nas lojas? Ou vale a pena, aceitar um contrato com um valor um pouco menor, e ter uma fornecedora a altura de grandes equipes mundiais?
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Assim como grandes ídolos, Ceni, Lugano .. onde não tivemos ações de marketing no período em que atuaram pelo clube, não vai adiantar ter Nike ou Adidas estampada no peito. As empresas não fazem o esforço sabendo que não terão o retorno sobre o investimento.
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Não apenas retorno de vendas, mas de visibilidade. Um clube que não está na Libertadores, que sempre está envolvido em brigas políticas e corrupção e que raramente chega em finais de campeonatos nos últimos anos.
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Não apanhamos só dentro de campo. É só ver o saco de arroz na cara do jogador na coletiva de imprensa, pra saber, que fora, é outro 7×1.
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Porque não escutam o torcedor?
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Grégori Claro é paulistano, bacharel em marketing e com MBA em Vendas. Fundou o FutebolNews em 2000, lançou o BrasFoot em 2003 e hoje, administra o maior Instagram Não-Oficial de clubes do Brasil: o São Paulo News (@spfc), além de ser um craque no FIFA !! Escreve nesse espaço todas as quartas-feiras.
ATENÇÃO: O conteúdo dessa coluna é de total responsabilidade de seu autor, sendo que as opiniões expressadas não representam necessariamente a posição da SPNet ou de sua equipe de colaboradores.
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