Fonte: UOL – Pedro Lopes
“São muito disciplinados, muito amigos, mas dentro de campo ninguém fala. Isso as vezes não é bom, chamar a atenção do companheiro não significa colocar em uma roubada. São muito bons jogadores, mas são de falar pouco. Dentro de campo temos essa dificuldade. Foi isso que falei para eles. Companheirismo é legal, mas dentro de campo tem que cobrar mesmo. É dificil formar um líder, isso nasce com a pessoa. Eu era assim, por isso acho que acabei virando treinador. É muito da pessoa”, afirmou.
O técnico revelou que os jogadores ficaram bastante abatidos com a derrota. Na própria conversa, Muricy abriu espaço para os que quisessem falar. Ninguém se pronunciou.
“Dia seguinte sempre é ruim, perder um jogo, um clássico. Faz parte, mas não do jeito que a gente perdeu, sem dar um chute no gol adversário. Sempre quando acaba a conversa gente dá a palavra, hoje ninguém quis falar. A gente conhece eles, sabe que sentem muita tristeza”.
Agora, o foco é total na partida da próxima quarta-feira, diante do Danubio, no Morumbi. Para se recuperar na Libertadores, Muricy quer vitória em todos os jogos em casa. No sábado, contra o Audax, testará o time que pretende utilizar contra o time uruguaio.
“Vamos repetir o time para dar ritmo de jogo. O jogo de quarta-feira vimos ontem que vai ser uma pedreira, o campeão da Libertadores (San Lorenzo-ARG) teve dificuldade para ganhar do Danubio, é um jogo duro. A gente tem que que encarar isso, jogar bem, se recuperar. A vida continua, isso aconteceu outras vezes, não tem nada definido. Claro que tem que todo jogo ser uma decisão na Libertadores. A vida continua, a gente espera que as pessoas entendam que acontece, ano passado aconteceu e a gente reagiu bem”.
O time que deve ir a campo no sábado e, provavelmente, na quarta-feira terá Rogério Ceni; Bruno, Toloi, Dória e Reinaldo; Denilson, Souza, Thiago Mendes e Michel Bastos; Luis Fabiano e Alan Kardec.
