Fonte: Site Oficial / Por Érico Leonan
Para já deixar os jogadores no clima do clássico e ajustar o time são-paulino, o técnico Muricy Ramalho comandou os treinos desta sexta-feira (6), no Morumbi, que será o palco do duelo contra o Corinthians no próximo domingo (8), às 16h (de Brasília), pelo Campeonato Paulista de 2015. Durante a coletiva de imprensa após as atividades, o treinador enalteceu a oportunidade de poder trabalhar na casa são-paulina.
“É muito importante. Isso era um costume nosso na Libertadores e em clássico. Ficamos muito tempo afastados daqui, há jogadores que estão chegando e não estão acostumados: Dória, Centurión e o próprio Thiago Mendes, enfim… O Morumbi é grande. A maneira de bater na bola muda e, por isso, resolvemos fazer isso agora”, avaliou o comandante do São Paulo, que completou.
“Nossa semana de treinos foi pesada, e tirar da rotina é bom. E também é gostoso vir ao Morumbi, porque é nossa casa. Esperamos o apoio da torcida no final de semana, porque sempre foi dessa maneira”, acrescentou. No treino desta manhã, assim como havia testado nos últimos dias, o treinador repetiu a escalação com Centurión na vaga do atacante Alexandre Pato, que por questões contratuais não poderá entrar em campo, e deu mais uma oportunidade para os atletas aprimorarem o entrosamento.
Dessa forma, a equipe principal atuou com Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi, Dória e Reinaldo; Denilson, Souza, Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos; Centurión e Luis Fabiano. No decorrer da partida, para ter mais de uma opção no Majestoso e testar uma variação tática, o comandante promoveu a entrada de Thiago Mendes no lugar do argentino.
De acordo com Muricy, um resultado positivo neste final de semana dará ainda mais confiança ao Tricolor, que segue invicto no Paulistão – com cinco vitórias e dois empates – e segue na briga por uma vaga nas oitavas de final da Copa Bridgestone Libertadores da América. Derrotado pelo arquirrival na competição internacional, o São Paulo virá fortalecido para o próximo Majestoso.
“Mesmo se não tiver nada importante na frente, clássico é sempre importante. Faz parte da história. Joguei e dirigi times em muitos clássicos. Dá confiança e mostra a sua realidade. O Paulista é difícil, mas não é muito parâmetro para sentir qual time está bem ou não. E nesses confrontos você sente como está. É importante fortalecer o time”, opinou o treinador, que completou.
“Temos de jogar melhor. O que jogamos lá (pela Libertadores) é impossível. Fomos muito mal. É o nosso campo, com a nossa torcida. Não é um teste. É um clássico. Tudo bem que ainda não é uma fase decisiva, mas é importante um resultado positivo para dar mais confiança. São em jogos assim que os times deslancham”, finalizou.