Kardec reencontra rival, teme pressão no banco e diz: ‘É inexplicável’

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Atacante acredita que vai sofrer mais se iniciar o duelo contra seu ex-clube na reserva, mas prega respeito a Luis Fabiano, que deve ser o titular do ataque nesta quarta-feira

LANCEPRESS! – São Paulo (SP)

Alan Kardec - Coletiva do São Paulo (Foto: Alan Morici/LANCE!Press)
Alan Kardec, em entrevista coletiva no São Paulo (Foto: Alan Morici/LANCE!Press)

Alan Kardec sabe que de qualquer forma sofrerá com a ira dos palmeirenses na partida do São Paulo contra o seu ex-clube, nesta quarta-feira, no Allianz Parque. No entanto, o atacante do Tricolor acredita que o clima hostil será ainda pior se ele iniciar o confronto no banco de reservas, o que deve acontecer.

– Acredito que sim (vai sofrer mais). Até porque as vezes em que pude enfrentar sempre foram jogando de início. Se isso acontecer (do banco) será uma situação nova, diferente. É uma torcida que sempre apoia o time, incentiva do começo ao fim e acredito que terá mais de 30 mil torcedores no estádio. Será uma sensação diferente. Estou tranquilo, mas em determinado momentos acabo programando para que eu possa sofrer o menos possível. Mas tenho de estar preparado. Se for do banco, acho que pode ser pior, do que iniciar o jogo – declarou o centroavante.

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Desde que foi contratado do Palmeiras, em maio do ano passado, Alan Kardec enfrentou seu ex-clube duas vezes e venceu ambas. Na primeira, pelo primeiro turno do Brasileiro do ano passado, fez o gol da vitória por 2 a 1, no Pacaembu. No segundo turno, passou em branco na vitória por 2 a 0, no Morumbi. O centroavante classifica como “inexplicável” a sensação de enfrentar o ex-clube.

– É diferente, é especial, é inexplicável, toda uma sensação boa que tive com os torcedores, clube, hoje é totalmente oposto. Estou com a cabeça tranquila, sempre fui profissional. É inexplicável. Agora, sim, o Palmeiras tem sua nova casa, talvez a melhor do Brasil, uma das melhores do mundo, muito moderno. E sei que eles vão sempre encher o estádio. É inexplicável, virão muito mais pessoas querendo me pressionar, gritando, do que incentivos, é normal – definiu Kardec.

Nas duas ocasiões anteriores, Kardec era titular do time, situação diferente de agora, em que está atrás de Luis Fabiano, o favorito para ocupar a vaga no ataque.

– Acima de tudo vem o profissionalismo, seriedade e respeito pelos companheiros. Todo esse período em que fui titular, as pessoas me respeitavam. Quando estive em campo, fizemos coisas boas, dei resultados positivos, questão individual, coletiva. E este ano, por opção do Muricy, estou fora. Mas continuo trabalhando, sem abaixar a cabeça – analisou o camisa 14.

O técnico Muricy Ramalho só vai definir o time nesta terça-feira, mas a tendência é que Kardec fique no banco. Muricy já disse que não deve mais utilizar ele com Luis Fabiano, que está na frente pela vaga. O companheiro deve ser Pato, que voltou a treinar nesta segunda.