Fonte: UOL
Montagem/Reprodução e Divulgação
Jamie Foxx em “Um domingo qualquer” e Gisele Bündchen em comercial
Fundada por Kevin Plank, um ex-jogador de futebol americano universitário, a empresa teve como carro-chefe em seu início uma espécie de “segunda pele”. A roupa de manga comprida não encharcava, facilitando a dispersão do suor. Plank usou seus contatos para oferecer o produto a alguns jogadores da NFL.
Atletas apostaram na roupa e, aos poucos, a notícia se espalhou na maior liga de futebol americano. A empresa passou a patrocinar duas equipes universitárias. Mas ainda faltava um apelo midiático para falar com um público maior. E foi no cinema que isso aconteceu.
Em 1999, três anos depois de sua criação, a Under Armour aparecia na camiseta do personagem de Jamie Foxx no filme “Um domingo qualquer”, com Al Pacino entre as estrelas. Estava consolidado o caminho para vender a marca como um ícone “cool”. Cinco anos depois, a receita da companhia já atingia US$ 200 milhões.
A marca ainda se colocou em outras produções televisivas, mas o próximo grande passo foi em seu “habitat natural”: a parceria com Tom Brady, o famoso quarterback do New England Patriots. O jogador era da Nike, mas em 2010 apostou na nova marca e se tornou um acionista da empresa, não apenas um patrocinado.
O acordo se tornou ainda mais profundo quando, no ano passado, Gisele Bündchen, mulher de Brady, também se associou à empresa e se tornou garota-propaganda. Além da imagem esportiva, a Under Armour ganhou também um reforço de peso do mundo fashion.
Depois de chuteiras, tênis, novos contratados e compras de aplicativos, a Under Armour consolidou sua ameaça às maiores marcas do segmento. No ano passado, a empresa norte-americana superou a Adidas nos Estados Unidos. E agora, com um valor de mercado de US$ 15 bilhões, vem com força ao futebol brasileiro.