São Paulo (Foto: Rubens Chiri/Saopaulofc.net)
O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, disse, no início da semana, que para Pato seguir no São Paulo após o término do seu contrato, em 31 de dezembro deste ano, precisará se readequar financeiramente. Hoje, o atacante recebe R$ 800 mil mensais e está emprestado ao Tricolor pelo Corinthians. O mandatário quer reduzir os vencimentos de Pato.
O jogador, que marcou o primeiro gol da vitória por 2 a 1 sobre o Danubio, na última quarta-feira, pela Libertadores, preferiu não alimentar polêmicas e se esquivou.
– Ele é o presidente do São Paulo. Tenho de pensar no meu grupo, a parte de salário penso em 31 de dezembro. Tem coisa mais importante nesse momento: jogo hoje (quarta), domingo (contra o Santos, pelo Paulista), e dois campeonatos muito difíceis. Clássico e Libertadores. Quero fechar esse ano indo bem, para conseguir pelo menos um título importante no São Paulo – resumiu Pato, em Montevidéu.
Atualmente, São Paulo e Corinthians dividem igualmente os vencimentos de Pato. O Tricolor ainda paga os encargos do registro na carteira de trabalho, enquanto o rival é responsável pelo aluguel do imóvel onde o atleta mora na capital paulista. O Corinthians, até dezembro deste ano, tem por contrato o direito de negociar o jogador se receber uma proposta de € 10 milhões (32,6 milhões). Nesse caso, o São Paulo teria o direito de igualar a oferta.
Não precisava expor isso para a imprensa, mas 800 mil, jogador nenhum do mundo merece um salário tão alto
O nosso presidente mais uma vez foi extremamente infeliz em uma declaração. Depois de deixar aberta a porta de saída para o Luis Fabiano as vésperas de um jogo importante e ele fala que o Pato vai ter que baixar o salário. Parece que o nosso presidente tem a necessidade de falar, e na maioria das vezes sai coisas lamentáveis.
Sobre o Pato só sendo muito louco para abrir mão de R$ 400 mil por mês. Vai ser mais provável ele voltar para o Corinthians passar um ano e ficar com o passe livre. E voltar para Europa.